Brasil, 29 de junho de 2025
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G7 isenta multinacionais dos EUA do imposto mínimo global

Nações do G7 concordaram em isentar empresas americanas do imposto mínimo global, reforçando interesses do governo Trump

As nações do G7, grupo das maiores economias do mundo, anunciaram neste sábado, dia 28, um acordo para isentar as multinacionais dos EUA do imposto mínimo global proposto pela OCDE. A decisão foi uma vitória para o governo do presidente Donald Trump, que pressionou por esse compromisso durante a cúpula no Canadá.

Acordo favorece empresas americanas e traz segurança fiscal

Segundo o comunicado emitido pelo Canadá, que exerce a presidência rotativa do G7, as empresas americanas poderão ser tributadas apenas nos EUA, tanto pelos lucros internos quanto pelos ganhos no exterior. A medida busca proporcionar maior estabilidade e segurança no sistema fiscal internacional, afirmou o grupo.

Reforma tributária nos Estados Unidos e negociações globais

O acordo foi possível devido às mudanças recentemente propostas na legislação tributária dos EUA, incluídas na principal política interna de Trump, atualmente em debate no Congresso, detalhou o comunicado. Segundo a nota, esse sistema paralelo buscaria maior previsibilidade no cenário internacional.

O contexto internacional e o acordo de 2021

Desde 2021, quase 140 países vêm negociando sob os auspícios da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) a implementação de uma alíquota mínima global de 15%. O acordo, criticado pelo ex-presidente Trump, ainda aguarda decisão da OCDE sobre a isenção das empresas americanas.

Perspectivas futuras e controversas

O G7 afirmou que espera avançar rapidamente rumo a uma solução que seja aceitável e aplicável para todos os envolvidos. O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, garantiu que um entendimento seria alcançado, defendendo os interesses americanos na questão tributária.

Bessent também pediu aos legisladores americanos que retirem uma medida do projeto de lei de Trump, que permite ao governo impor tributos a empresas estrangeiras e investidores de países considerados injustos na taxação, uma cláusula vista como potencial medida de retaliação que preocupa investidores estrangeiros nos EUA.

Implicações e próximos passos

O acordo reflete uma tentativa de equilibrar interesses comerciais internacionais e a preservação da soberania fiscal dos EUA. Ainda há debates em curso sobre a implementação das novas regras e se as empresas americanas serão de fato isentas do imposto global, o que pode impactar significativamente a relação econômica entre os países.

Para mais detalhes, acesse a fonte original.

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