Brasil, 29 de junho de 2025
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Prefeitura de Niterói financia translado do corpo de Juliana Marins

Familiares recebem auxílio financeiro para repatriação da jovem brasileira que faleceu em uma trilha na Indonésia.

No último sábado (28/6), a Prefeitura de Niterói anunciou que destinará R$ 55 mil à família de Juliana Marins. A quantia será utilizada para cobrir os custos do translado do corpo da jovem de 26 anos, que perdeu a vida após uma queda em um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia.

Custos do translado e homenagens

O valor destinado à família corresponde às despesas totais necessárias para a repatriação, que incluem transporte, documentação e serviços funerários internacionais. Até o momento, a data prevista para a chegada do corpo ao Brasil ainda não foi definida, uma vez que o processo depende de trâmites burocráticos internacionais.

A decisão de custear esses gastos foi tomada após um encontro entre a mãe e a irmã de Juliana e o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, realizado na última quarta-feira (25/6). Durante a reunião, o prefeito não apenas garantiu o auxílio financeiro, mas também anunciou que uma trilha e um mirante em Niterói, na região da Praia do Sossego, receberão o nome de Juliana Marins, como forma de homenagem.

Imagem de Juliana Marins

Agradecimentos e apoio da família

A irmã de Juliana, Mariana Marins, expressou gratidão pelo apoio recebido nos últimos dias. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, ela agradeceu à prefeitura e destacou o amor que Juliana tinha pela cidade de Niterói. “Juliana amava Niterói, era apaixonada pelas praias e por tudo que essa cidade representa”, ressaltou Mariana.

“A prefeitura de Niterói vai pagar o translado do corpo da Juliana para o Brasil. É uma questão muito importante para nós. É bonito ver essa atitude da prefeitura em relação à Juliana”, enfatizou a irmã.

Cronologia do trágico incidente

Juliana Marins estava fazendo uma trilha no Monte Rinjani quando sofreu uma queda de cerca de 200 metros em um terreno íngreme do vulcão. As buscas começaram imediatamente, e um drone a filmou sentada na encosta. Apesar disso, as condições climáticas, com densa neblina, suspenderam as operações de resgate.

Um drone operado por resgatistas conseguiu chegar até a jovem, a qual estava imóvel a 400 metros da borda do penhasco. A equipe de resgate localizou o corpo de Juliana a uma profundidade de 600 metros, já sem vida. Devido às condições climáticas adversas, a evacuação por helicóptero não foi possível e ela foi içada com cordas.

A autópsia realizada revelou que Juliana morreu em decorrência de um trauma contundente, que afetou órgãos internos e causou hemorragia. Os resultados mostraram que foram encontrados ossos quebrados na região do peito, costas, coluna e coxas.

Este trágico episódio envolve não apenas a dor da perda, mas também a mobilização da comunidade em torno da família Marins, destacando a importância de apoio emocional e financeiro em momentos de fragilidade.

As homenagens e o auxílio oferecido pela prefeitura refletem a solidariedade e o amor da comunidade de Niterói, que se une para prestar homenagem a uma jovem que tinha um vínculo afetivo tão forte com sua cidade.

Com esse tragédia, surgem questionamentos sobre a segurança em trilhas em lugares de grande altura, bem como a necessidade de cuidados adicionais em atividades ao ar livre. As histórias de pessoas que se colocam em risco em busca de aventura são muitas, mas é fundamental lembrar a importância de se estar preparado e consciente dos perigos encontrados durante essas atividades.

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