O ex-presidente Donald Trump criticou duramente o líder iraniano, Ali Khamenei, após o anúncio de vitória do Irã sobre Israel e ameaças de ataque a bases dos EUA. Trump falou na sexta-feira durante uma coletiva na Casa Branca e reforçou suas opiniões em suas redes sociais, especialmente na plataforma Truth Social, ao longo do fim de semana.
Reações de Trump às declarações do líder iraniano
Durante a coletiva, Trump afirmou que Khamenei “só pode estar enganado” ao alegar que o Irã conquistou uma vitória sobre Israel, e reforçou que os ataques realizados pelos EUA nações dias anteriores destruíram três alvos nucleares iranianos. Ele também afirmou que teria deliberação de assassinar Khamenei, decisivamente impedida por ele próprio.
“Ele foi protegido. Salvei a vida dele com minhas ações. E ele nem sequer agradeceu”, destacou Trump, em tom de crítica severa. Além disso, o ex-presidente relatou estar trabalhando na remoção de sanções econômicas, mas que as declarações hostis de Khamenei o atrapalharam. “As sanções estão fazendo efeito, mas isso pode mudar se a liderança iraniana entender que o caminho da paz é o melhor”, explicou.
A situação atual e a postura dos Estados Unidos
Segundo o Congresso americano, as sanções impostas ao Irã representam o pacote mais restritivo já aplicado ao país, bloqueando ativos, proibindo quase toda troca comercial e impedindo ajuda internacional e vendas de armas. Trump concluiu sua mensagem dizendo que o Irã precisa retomar o compromisso com a ordem mundial para evitar uma crise maior.
O contexto do conflito no Oriente Médio
Khamenei falou pela primeira vez desde a declaração de cessar-fogo entre Israel e Irã, na última quinta-feira, em uma transmissão televisa e por meio das redes sociais, criticando a postura dos EUA e do ocidente. Sua fala foi marcada por um tom de resistência, embora sem novas ameaças diretas até o momento.
Perspectivas para a escalada do conflito
Analistas avaliam que as declarações de Trump podem aumentar a tensão na região, com o risco de uma escalada militar. A intervenção dos EUA, combinada com as ameaças iranianas, reforça o ambiente de instabilidade no Oriente Médio. Especialistas também alertam para o impacto na política externa dos EUA diante da influência do ex-presidente nas próximas eleições.
