Brasil, 29 de junho de 2025
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20 histórias de sintomas ignorados por médicos que não eram “normais”

Mulheres relatam experiências em que seus sintomas foram descartados como normais, mas eram sinais de problemas sérios de saúde

Muitas mulheres já passaram por situações em que médicos minimizaram ou descartaram seus sintomas, alegando que eram “normais para mulheres”. Essas experiências revelam como o preconceito e a falta de atenção podem atrasar diagnósticos importantes e agravar problemas de saúde. A seguir, listamos 20 relatos que expõem essa realidade alarmante.

Sintomas que foram considerados normais para mulheres

1. Dor no coração na infância

Uma mulher contou que, aos cinco anos, sentia dores agudas no coração, mas o médico disse que era normal por ela ser emocional e que isso passaria conforme crescesse. Posteriormente, descobriu que tinha uma arritmia hereditária, que poderia ter sido detectada cedo.

2. Estruturas articulares deformadas

Outra paciente relatou que sua enfermeira genética afirmou que suas costelas e ombros deslocados eram normais para mulheres, devido à baixa força na parte superior do corpo. Anos depois, um exame revelou que seus ombros estavam deformados por dislocamentos repetidos, evidenciando uma condição que poderia precisar de cirurgia.

3. Infecção urinária ignorada

Uma mulher de 175 libras foi a um médico que se recusou a tratar uma infecção urinária, alegando que isso era comum em mulheres acima do peso. Ela foi orientada a perder peso ou se acostumar às dores, sem exames ou tratamentos adequados.

4. Doença de Lyme não diagnosticada

Uma paciente afirmou que seu quadro de Lyme não tratado foi simplesmente rotulado como hipocondria por um profissional que escreveu em seu prontuário que ela era “hipocondríaca hystérica”. Apesar disso, ela ainda enfrenta efeitos da doença após 30 anos.

5. Dor abdominal e câncer de linfoma

Sua mãe, aos 40 anos, reclamava de dores abdominais severas e vômitos. O médico atribuiu aos problemas de peso, embora ela não estivesse acima do peso, e chegou a dizer que ela exagerava. Anos depois, foi diagnosticada com pancreatite causada por um linfoma em estágio avançado.

Sintomas negligenciados na gravidez e emergência

6. Dor intensa na gestação

Durante uma gestação de 37 semanas, uma mulher apresentou dor excruciante do lado esquerdo. No pronto-socorro, foi tratada como constipação, sem investigação adicional, e a dor só foi levada a sério após horas.

7. Problemas crônicos de saúde ignorados

Pacientes com doenças crônicas relataram terem sido orientadas a perder peso ou tratar problemas mentais, mesmo vivendo dores desde a infância ou tendo danos sérios que poderiam ter sido evitados com atenção adequada.

Sintomas que quase levaram a diagnósticos tardios ou incorretos

8. Palpitações e desmaios

Uma jovem de 18 anos foi desacreditada ao relatar palpitações e desmaios, só recebendo um marca-passo aos 26 anos após uma parada cardíaca de até 20 segundos.

9. Embolia pulmonar ignorada

Ao apresentar uma embolia pulmonar com perda de função pulmonar, a paciente foi muitas horas desconsiderada pelo hospital devido ao excesso de peso, até que um exame revelou a gravidade do quadro.

10. Cefaleia severa e tumor cerebral

Uma mulher com dores de cabeça intensas foi tratada inicialmente como enxaqueca. Somente após avaliação oftalmológica acelerada, identificaram-se sinais de pressão no cérebro, levando à cirurgia de emergência para remover um tumor.

Casos de negligência e estigmatização

11. Dor menstrual e perfuração uterina

Após meses de fluxo intenso, uma mulher descobriu que seu DIU havia perfurado o útero, tendo os sintomas ignorados por médicos que subestimaram sua queixa de dor e sangramento.

12. Sintomas de doença genética ignorados

Desde criança, uma paciente sofria de dores e náuseas que foram atribuídas à não gostar de escola. Apenas anos depois, diagnosticaram uma condição rara que bloqueava o fluxo sanguíneo renal.

13. Dor no joelho por motivo emocional

Uma mulher foi informada que sua dor no joelho era por solidão, uma referência à sua situação sentimental, quando na verdade sofria de uma hérnia de disco por causa de uma lesão.

Impacto do diagnóstico tardio na qualidade de vida

14. Ataques cardíacos subdiagnosticados

Outro caso envolveu uma mulher que, durante um infarto, foi desacreditada por uma médica, tida como uma crise de ansiedade, enquanto seu coração sofria dissecção arterial que só foi diagnosticada posteriormente na emergência.

15. Sangramento irregular e câncer de útero

Após meses de sangramento intenso com o uso de DIU, uma mulher foi diagnosticada com um útero perfurado, o que poderia ter sido detectado mais cedo com exames de rotina.

16. Sintomas de doenças autoimunes ignorados

Paciente com sensibilidade extrema na pele e dores neuropáticas foi desacreditada até que um diagnóstico de autodestruição do sistema nervoso periférico foi confirmada, após semanas de demora.

Conscientização e reflexão

17. Experiência de emergência e não ser levada a sério

Uma mulher com suspeita de ataque cardíaco foi desacreditada na emergência, o que quase custou sua vida, antes de ser encaminhada ao cateterismo de emergência.

18. Dor crônica e negligência médica

Relatos indicam que muitas pacientes tiveram seus sintomas de dores intensas e problemas graves atribuídos a ansiedade ou ao excesso de peso, atrasando diagnósticos de condições sérias.

19. Dificuldade no diagnóstico de doenças raras

Casos de doenças autoimunes ou tumores foram inicialmente descartados, dificultando o tratamento adequado e aumentando o sofrimento.

20. Impacto emocional e saúde mental

Frequentemente, o desdém médico impacta a autoestima, além de atrasar tratamentos essenciais, agravando ainda mais os quadros clínicos dessas mulheres.

Reflexão final

Esses relatos revelam a importância de um atendimento mais empático, consciente e baseado em evidências. O combate ao preconceito de gênero na saúde é fundamental para garantir que as mulheres recebam o cuidado que merecem e necessitam.

Se você já passou por uma experiência semelhante, compartilhe sua história nos comentários ou neste formulário anônimo.

Tags: saúde da mulher, negligência médica, diagnóstico tardio, experiências médicas

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