No último dia 24 de junho, durante a cúpula da NATO na Holanda, o secretário-geral do órgão, Jens Rutte, fez uma brincadeira ao se referir ao ex-presidente americano Donald Trump como “pai”, o que gerou repercussão e memes na internet. Em um momento descontraído, Rutte afirmou que Trump “é querido” e brincou que “o pai” precisa usar uma linguagem forte às vezes, enquanto ria alto com apoio de Trump, que respondeu com um sorriso.
Reação de Trump ao comentário “daddy”
Questionado por repórteres sobre a brincadeira, Trump afirmou que o secretário gosta dele: “Ele gosta de mim. Acho que gosta. Se não gostar, vou avisar. Volto e dou uma dura nele, ok?” Ele ainda brincou que “ele me chamou de pai com muito carinho. Daddy, você é meu pai.” A resposta gerou reações diversas, incluindo comentários na internet que qualificaram o episódio como “o momento mais embaraçoso na história da NATO”.
Repercussão e opiniões na internet
Usuários das redes sociais comentaram o episódio de forma humorada e crítica. Uma pessoa afirmou que “a história vai ser selvagem” por esse acontecimento. Outros questionaram o comportamento do secretário, considerando a situação “creep” (esquisita). Um artigo do portal CNN destaca o episódio como um momento atípico na diplomacia internacional.
O contexto da cúpula da NATO
Além da brincadeira, a reunião abordou temas como o fortalecimento da aliança diante das tensões entre Israel e Irã. Segundo fontes oficiais, o encontro teve uma atmosfera de informalidade e descontração, algo pouco comum em eventos diplomáticos de alto nível. Essa postura gerou debates sobre os limites do comportamento dos líderes durante eventos internacionais.
O que dizem os analistas
Especialistas em relações internacionais avaliam que episódios como esse ilustram a ascensão de uma comunicação mais informal e até paternalista na política global. “Estamos vendo uma mudança na forma como os líderes se relacionam, com mais improvisação e menos formalidade, o que pode tanto aliviar quanto complicar a diplomacia”, afirma Laura Martins, analista do Instituto de Relações Internacionais.
Seja qual for a opinião, o episódio reforça o clima de imprevisibilidade que marca a atual política internacional, deixando uma dúvida: até que ponto esse tipo de brincadeira afeta a credibilidade das instituições?