Brasil, 26 de junho de 2025
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Conflito político se acirra após votação contra decreto do IOF

Governo tenta justificar impacto na conta de luz enquanto Congresso e redes sociais se enfrentam na crise política

Após a derrota do governo na Câmara, ao aprovar a derrubada do decreto que aumentava o IOF, a tensão entre Executivo e Legislativo aumentou. O presidente da Câmara, Hugo Motta, pautou rapidamente um projeto de última hora, gerando conflito com aliados do Palácio do Planalto, que tentavam atribuir a responsabilidade pelo impacto na conta de luz ao Congresso.

Crise política e embates nas redes sociais

Desde o dia 16, perfis alinhados ao PT começaram a rotular o Congresso como “inimigo do povo”. Segundo estudo da Bites, os primeiros a usar o termo eram perfis anônimos ou de menor expressão, mas a escalada ocorreu com a entrada de influenciadores de maior alcance, atingindo mais de 260 mil menções no pico, em 18 de junho, e cerca de 1,4 milhão de interações nas redes sociais.

Implicações para as contas públicas e o Orçamento

Apesar das tentativas do governo de defensiva digital, auxiliares do presidente Lula avaliam que convencer o presidente da Câmara a recuar é improvável. A estratégia mais plausível seria a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, reforçar que a derrubada do decreto prejudica as finanças públicas e aumenta a necessidade de novos bloqueios orçamentários.

Propostas legislativas em disputa

Paralelamente, a Câmara aprovou um projeto que permite o leilão de óleo e gás, podendo levantar cerca de R$ 20 bilhões para o Orçamento, na tentativa de compensar perdas financeiras. A ministra também afirmou que será preciso fazer novo contingenciamento nos recursos públicos, o que pode afetar programas sociais e investimentos em execução, incluindo emendas parlamentares.

Repercussão e perspectivas futuras

O resultado da votação foi um revés para o governo, que perdeu por 383 votos a favor contra 98, demonstrando fragilidade na articulação política. Segundo especialistas, a possibilidade de derrubada de decretos pelo Congresso, uma medida rara, reforça o conflito institucional em um momento de alta tensão política.

Para entender a dinâmica do conflito, confira o passo a passo da crise entre o Executivo e o Congresso.

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