Brasil, 26 de junho de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Prefeito de Divinópolis proíbe balonismo em decreto polêmico

Geidson Azevedo, prefeito de Divinópolis, emite decreto proibindo balonismo na cidade, gerando reações nas redes sociais.

O prefeito do município de Divinópolis, Geidson Azevedo (Novo), está gerando polêmica ao divulgar um vídeo nas redes sociais em que anuncia a proibição do balonismo na cidade. A medida, segundo ele, visa proteger vidas e o meio ambiente, sendo uma resposta a um recente acidente trágico envolvendo balões em Santa Catarina que resultou na morte de 21 pessoas. No entanto, vale destacar que o balonismo não é uma prática comum em Divinópolis.

A justificativa da proibição

No vídeo, o prefeito Azevedo se posiciona firmemente contra a prática: “Primeiro que é um crime ambiental e também um crime à vida. E nós do poder público temos que valorizar a vida. Então, aqui balonismo, não!”. Ele teve como base a tragédia de Santa Catarina ocorrida no último dia 21, onde um balão caiu, provocando a morte de várias pessoas. Contudo, há confusão em sua justificativa, já que o balonismo não é proibido por lei; a legislação brasileira veda apenas o uso de balões festivos, que são diferentes dos balões usados para passeios turísticos ou competições esportivas.

Cultura local e reações nas redes sociais

Embora o prefeito tenha apontado questões ambientais, a prática de balonismo não se faz presente na cultura de Divinópolis, levantando questionamentos e ironias nas redes sociais. Os moradores e usuários da internet não hesitaram em comentar sobre a decisão do prefeito. Em tom sarcástico, um usuário chegou a dizer: “Isso aí prefeito, agora só falta proibir viagem de submarino!”, o que ilustra a compreensão de que a proibição é, no mínimo, desproporcional em relação à realidade local.

As redes sociais do prefeito são notáveis por conter diversos vídeos com apelo humorístico e variados conteúdos que capturam a atenção do público. Essa estratégia de comunicação, que mistura seriedade e leveza, pode ter contribuído para a popularidade de Azevedo, mas sua decisão atual traz à tona um debate sobre a real necessidade da proibição.

Incidentais e contexto local

Azevedo, que é irmão do senador Cleitinho (Republicanos), já esteve envolvido em um episódio polêmico em 2021, quando foi gravado em uma discussão com um agente de trânsito a respeito de uma multa aplicada a um motorista. Na época, ele chegou a ameaçar rasgar a multa, o que gerou bastante repercussão nas redes sociais.

De acordo com informações do IBGE, Divinópolis possui uma população de 231 mil habitantes. A renda média dos trabalhadores formais na cidade é equivalente a dois salários mínimos, e sua área territorial abrange 708,115 km². Esse contexto revela que a vida social e econômica da cidade pode não estar diretamente atrelada ao uso de balões, o que pode tornar a decisão do prefeito ainda mais questionável.

Os desdobramentos da proibição

Com a repercussão da decisão nas mídias sociais, é importante observar como o movimento contra a proibição pode se organizar. Organizações locais e cidadãos que defendem atividades recreativas ao ar livre podem começar a pressionar o poder público para que se reavalie esta proibição que, até o momento, se mostra sem base nas necessidades e tradições culturais do município.

Enquanto isso, a comunidade da cidade acompanha atenta as consequências que essa decisão pode trazer para o cotidiano social e ecológico local. Azeitando as engrenagens das discussões sobre eventos esportivos e culturais, o que se espera é que o prefeito tome suas decisões pautadas em diálogos e em entendimento das demandas reais da população, evitando assim medidas que podem ser vistas como arbitrárias ou desnecessárias.

Por ora, a proibição de balonismo em Divinópolis, além de ser um tópico quente nas redes sociais, vem a ser um claro exemplo de como as mensagens da liderança municipal podem gerar reações variadas entre os cidadãos que, muitas vezes, exigem do poder público uma postura mais ética e reflexiva sobre suas determinações.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes