Brasil, 26 de junho de 2025
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25 anos depois, assisti “Dude, Where’s My Car?” e minha mente ficou completamente destruída

Em 15 de dezembro de 2000, o mundo foi presenteado com “Dude, Where’s My Car?”, uma comédia de humor baseado em cultura stoner protagonizada por Ashton Kutcher e Seann William Scott. Com quase 25 anos de atraso, decidi assistir ao filme, que agora está disponível na Hulu, e, cara, minha mente está absolutamente destruída.

Primeiras impressões: créditos e caos visual

Logo de cara, já fiquei confuso com os créditos iniciais e os ostriches CGI horríveis que parecem uma homenagem atrasada aos anos 2000. Como é uma comédia de cultura hippie-psicodélica, espero muitas piadas surreais, mas o que vejo até agora é menos “surreal” e mais “demente”.

Humor da década de 2000: absurdos e repetições

Minha primeira reação sincera? A tentativa de humor do filme é tão tosca que parece uma mistura de “Dumb & Dumber” com uma pegada de filme de festa para bobos. E, olha, não é que não tenha momentos engraçados, mas o caminho para essas risadas é repleto de piadas repetitivas, humor racial datado e tentativas frustradas de transgressão.

Pelo meio do caminho: piadas de cachorro e referências que não envelheceram bem

Já na décima minuto, temos piadas envolvendo cachorro maconheiro — o Jackyl — que, admito, até rendeu uma risada, mas tenho que reconhecer: o nível de absurdo só aumenta. Tem também piadas de trocadilhos, referências a alienígenas que parecem coladas aleatoriamente, e aquela tentativa de fazer o filme parecer mais misterioso do que é na verdade.

De “Odisséia” às bizarrices de Hollywood

O enredo, que gira em torno de “onde está o carro”, inicialmente parecia promissor, mas logo se revela uma história mais sem graça do que uma viagem de sábado à tarde sem destino. As tentativas de criar suspense ou envolver os personagens em enredos mais elaborados se perdem em piadas de mau gosto e cenas ridículas.

Momento “Cara, o que estou assistindo?”

O ápice da confusão acontece quando os protagonistas encontram o carro, estão na mesma casa de novo ou quando tentam impedir uma invasão alienígena que mais parece uma sátira de tão mal feita. Jennifer Garner, por exemplo, atua como se estivesse desesperada por um Oscar de melhor atriz, mas o roteiro não dá o menor crédito para ela.

O julgamento final: diversão ou tortura?

Enquanto algumas cenas mais absurdas, como os lhamas velociraptor-esque, realmente conseguiram arrancar uma risada, em geral, o filme é uma montanha-russa de piadas repetidas, humor pobre e referências datadas. Para quem curte uma overdose de cultura pop imbecil, talvez seja uma diversão, mas, para o universo mais crítico, a experiência é mais de tortura mental do que diversão.

Seja como for, “Dude, Where’s My Car?” conseguiu ser tão ruim que, no final, acabei pausing o filme e pensando: como isso foi ao ar em cinemas? O filme parece uma sitcom estendida, com piadas de trocadilho e referências que, sinceramente, envelheceram mal.

Minha conclusão? É uma espécie de “filme de festa” dos anos 2000 que, por algum motivo, virou cult de nostalgia. Mas, como filme, está muito longe de ser bom – talvez só uma diversão descompromissada para quem gosta de rir de absurdos.

E você, o que pensa de “Dude, Where’s My Car?” Talvez eu não consiga compreender toda a graça sem o estado de espírito adequado. Compartilhe suas opiniões nos comentários, e se alguém deixar um “e daí?”, aí é guerra na rua.

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