Considerado um dos melhores filmes atuais sem exibição nos cinemas, Predator: Killer of Killers chega como uma aposta inovadora na franquia Predator. Disponível na Hulu, o longa traz uma narrativa que mistura horror, ação e uma estética visual deslumbrante, elevando os padrões do gênero e da própria série. *SPOILERS AHEAD*
Relevância e inovação na franquia Predator
Desde 1988, com o clássico Predator, a franquia conquistou fãs com seu estilo de ação misturado ao terror de sobrevivência. Apesar de tentativas como Alien vs. Predador, poucas obras conseguiram aprofundar o lore do universo de forma tão genial quanto Prey, de Dan Trachtenberg, lançado em 2022. Este filme, embora imperfeito, foi considerado o melhor desde o original, especialmente pela atuação de Amber Midthunder como Naru e o foco nas origens dos Yautja.
Uma nova era com Predator: Killer of Killers
Trachtenberg retorna à franquia com Predator: Killer of Killers, um filme que apresenta uma narrativa composta por três histórias distintas, todas convergindo numa grande conclusão. A animação de alta qualidade e o design inovador dos Predadores fazem o longa parecer uma evolução visual e lore de toda a saga, com uma fidelidade impressionante ao trabalho de Stan Winston, criador original dos monstros.
Três histórias, uma única conclusão
Ursa e a vingança vikingsca
A primeira história, “The Shield”, acompanha Ursa, uma mãe vingativa que leva seu filho numa missão de matar o homem que tirou a vida de seu pai. A presença de um Predator na trama acrescenta uma camada de tensão e ação surpreendente. A sequência, embora devagar em alguns momentos, encanta pela estética e pela coreografia de ação, culminando na morte da mãe, mas deixando uma marca duradoura.
O samurai e o Predator clandestino
“The Sword” é considerado o melhor segmento do filme, com uma narrativa silenciosa que narra a vingança de um ninja contra seu irmão, sem diálogos. A interação entre o personagem humano e o Predador, ambos estilosos e meticulosos, reforça a ideia de que esses monstros são mais do que simples caçadores — eles representam um esporte mortal e preciso. O clímax, com os dois irmãos unindo forças contra o Predator, emociona e fecha com chave de ouro.
A inovação do “The Bullet”
Na terceira história, “The Bullet”, ambientada na década de 1940, o jovem mecânico Torres enfrenta uma caça aérea contra uma nave Predadora. A ação, que ocorre toda dentro de uma aeronave, misturada ao humor e ao gore, representa uma inovação no universo Predator. As mortes criativas — como a queimada na cabine — reforçam o potencial visual e narrativo do filme, apresentando cenas épicas de caça e perseguição.
Conexões e desfechos inevitáveis
Apesar do excelente desenvolvimento, o final do filme traz uma sensação de excesso, com uma espécie de duelo gladiador que, embora empolgante, parece um pouco deslocado do restante. A salvação de Ursa, que se sacrifica para proteger os jovens, entrega uma evolução dramática importante, reforçando temas de redenção e coragem.
Um dos grandes momentos é a revelação de que os Yautja coletam espécies que derrotaram outros predadores, deixando Naru em um estado de suspensão, sugerindo seu possível retorno em futuras obras. Assista a Predator: Killer of Killers na Hulu e descubra uma nova perspectiva sobre o universo.
Perspectivas para o futuro da franquia
Trachtenberg mostra ser a mente ideal para conduzir o gênero, trazendo criatividade e respeito à lore original. No entanto, o futuro de Predator: Badlands preocupa alguns, ao tentar explorar uma narrativa que coloca o Predador como protagonista, o que pode enfraquecer a identidade dos Yautja.
Assim, Predator: Killer of Killers se consolida como uma obra excepcional, que reinventa o universo com animação, narrativa e design de monstros que fariam Stan Winston orgulhoso. O filme reforça que a franquia ainda tem muito a oferecer, sem perder sua essência de caça e horror.
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