Brasil, 25 de junho de 2025
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Governo permite parcelamento de dívidas de hospitais e entidades filantrópicas

Ministério da Fazenda anuncia acordo para facilitar pagamento de R$ 34 bilhões em dívidas com o setor de saúde

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou nesta quarta-feira (24) que mais de 3.500 hospitais e entidades filantrópicas mantêm dívidas de aproximadamente R$ 34 bilhões com o governo federal. Para ampliar o acesso ao pagamento, o governo anunciou que esses débitos poderão ser parcelados, com limite de R$ 2 bilhões por ano em créditos utilizados.

Parcelamento e limite de créditos

Segundo Haddad, as instituições poderão fazer o parcelamento das dívidas, facilitando o regularização financeira do setor de saúde. Ele ressaltou que o uso de créditos a partir dessa negociação será limitado a R$ 2 bilhões anuais, o que visa garantir maior controle e sustentabilidade ao programa.

A medida busca diminuir o impacto financeiro dessas dívidas sobre as entidades, que muitas vezes atuam como prestadoras de serviços essenciais à população. “Queremos apoiar as instituições filantrópicas e hospitais privados que atendem pelo SUS, garantindo que possam continuar oferecendo seus serviços sem o peso de dívidas acumuladas”, afirmou o ministro.

Contexto e importância para o setor de saúde

De acordo com fontes do Ministério da Fazenda, o parcelamento deve contribuir para a regularização dessas dívidas, que representam uma parte significativa do financiamento do setor de saúde suplementar e filantrópico. A iniciativa também reforça o compromisso do governo de fortalecer o SUS e garantir o atendimento de qualidade à população.

Segundo especialistas, a medida pode ajudar a evitar o colapso financeiro de muitas instituições, além de contribuir para a ampliação do acesso a tratamentos e serviços de saúde a preços mais acessíveis.

Próximos passos

O governo anunciou que irá detalhar as condições e o procedimento para o parcelamento nos próximos dias. A expectativa é que a possibilidade de acordo facilite a regularização de uma grande quantidade de dívidas, promovendo maior estabilidade ao setor de saúde filantrópico e privado.

Mais informações sobre o processo de negociação podem ser acessadas na reportagem do G1.

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