Brasil, 25 de junho de 2025
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A tragédia no Monte Rinjani: brasileira é encontrada morta

A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, foi encontrada morta após queda durante trilha no Monte Rinjani, na Indonésia.

O luto tomou conta do Brasil após a confirmação da morte de Juliana Marins, uma jovem de 26 anos, que caiu durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. A tragédia aconteceu em 21 de junho, enquanto Juliana, que estava em um mochilão pela Ásia, tentava alcançar o cume do famoso vulcão indonésio. As operações de resgate, que duraram quatro dias, revelaram a luta de sua família e das equipes de resgate diante de condições adversas e desafios logísticos.

O início da busca: desafios enfrentados na montanha

Juliana Marins, natural de Niterói, no Rio de Janeiro, iniciou sua aventura no Parque Nacional do Monte Rinjani no dia 20 de junho, acompanhada por um guia e um grupo de turistas internacionais. No entanto, no dia seguinte, ela enfrentou um momento crítico. Ao sentir cansaço, foi orientada pelo guia a fazer uma pausa. Infelizmente, após descansar, Juliana deslizou em um penhasco e caiu, o que levou o guia a alertar as autoridades sobre o acidente às 9h40 daquele dia.

Entre os obstáculos enfrentados durante a operação de resgate, destacam-se condições climáticas adversas e falhas de equipamento. A Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas) mobilizou cerca de 50 pessoas para a operação, mas a dificuldade de acesso à escarpa e a distância do ponto de apoio mais próximo comprometeram a eficácia do resgate. Ademais, transportes de suprimentos e equipe médica eram constantemente adiados pela névoa espessa que cobria a montanha.

Desdobramentos da operação de resgate

No domingo, 22 de junho, um drone térmico foi inserido nas buscas, mas as condições meteorológicas impediram que Juliana fosse localizada com precisão. Apesar das limitações, a equipe de resgate continuou a busca. No dia seguinte, a tecnologia finalmente pareceu trazer alguma esperança: drones conseguiram visualizar a jovem por entre as rochas, cerca de 400 a 500 metros abaixo do ponto de queda.

Entretanto, mais uma vez, a operação foi prejudicada pela instabilidade do terreno e pela insuficiência do equipamento disponível. Estava claro que um resgate seguro exigia mais tempo e recursos, algo que se tornou trágico à medida que cada novo dia passava.

A confirmação da tragédia

Na manhã de 24 de junho, após dias de angústia e espera, Juliana foi finalmente encontrada morta. O desfecho trágico levou seu pai, Manoel Marins, a viajar para a Indonésia, em busca de acompanhar de perto a situação. O momento foi marcado por dor e desolação, especialmente para a família e amigos da jovem, que sonhava em explorar o mundo e vivenciar novas culturas.

A trilha onde Juliana caiu foi imediatamente fechada para evitar aglomerações de turistas curiosos, dando espaço ao luto e à necessidade de reflexão sobre a segurança em atividades de aventura, especialmente em áreas de risco como o Monte Rinjani.

O legado de Juliana Marins

Juliana Marins era formada em publicidade e propaganda pela UFRJ e atuava como dançarina de pole dance. Sua viagem pela Ásia começou em fevereiro e já a havia levado a países como Filipinas, Vietnã e Tailândia. A tragédia de sua partida deixa um vazio não apenas em sua família, mas também em todos aqueles que a conheceram e admiravam sua coragem e espírito aventureiro.

Este incidente no Monte Rinjani reitera a necessidade de cuidados reforçados e maior conscientização sobre os riscos ao se aventurar em trilhas desafiadoras, especialmente em locais onde a natureza é imprevisível. Enquanto a comunidade se une em solidariedade à família de Juliana, o desejo é que sua memória inspire responsabilidade e segurança em futuros viajantes.

A história de Juliana é um lembrete doloroso da fragilidade da vida e da importância de valorizar cada momento, assim como a necessidade de preparação e planejamento para cada aventura.

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