O Ibama concedeu nesta terça-feira (24) a primeira licença prévia para um projeto de energia eólica offshore no Brasil, na região costeira do país. A decisão ocorreu após uma detalhada avaliação ambiental, que identificou impactos e motivou recomendações para fortalecer o Plano de Gestão Ambiental do empreendimento.
Recomendações e fortalecimento do plano de gestão ambiental
Segundo o órgão ambiental, foram apontados impactos ambientais relacionados ao projeto, o que levou à recomendação de reforçar o Plano de Gestão Ambiental, atualmente composto por 13 programas. Entre as medidas destacadas estão o monitoramento de fauna, controle de ruídos subaquáticos e ações de comunicação social. Essas ações visam garantir a sustentabilidade do empreendimento e minimizar efeitos adversos ao meio ambiente.
O Plano também prevê ações de qualificação profissional para os envolvidos na operação, refletindo o compromisso com práticas sustentáveis e o desenvolvimento de competências locais. A íntegra das recomendações busca integrar a atividade econômica ao contexto ambiental, promovendo um desenvolvimento responsável.
Perspectivas para o setor de energia renovável offshore
A concessão da licença prévia é vista como um passo importante para o avanço da energia renovável no Brasil. Especialistas do setor acreditam que esse marco pode impulsionar novos investimentos e estimular o crescimento do mercado de energia limpa, alinhado às metas de redução de emissões de gases de efeito estufa.
O papel do monitoramento ambiental
O monitoramento de fauna e os estudos de ruídos subaquáticos serão essenciais para avaliar continuamente os impactos do projeto e ajustar as ações conforme necessário. “Essas medidas garantem que o desenvolvimento ocorra de forma sustentável, com responsabilidade ambiental”, afirma Ana Lopes, especialista em energias renováveis.
Próximos passos
Com a licença concedida, o empreendedor poderá avançar para as próximas fases do projeto, incluindo estudos detalhados e implementação das ações previstas no Plano de Gestão Ambiental. O órgão destacou que monitoramentos periódicos acompanharão a evolução do impacto ambiental ao longo do empreendimento.
A iniciativa reforça o compromisso do Brasil com a expansão de fontes de energia renovável e o fortalecimento de sua matriz energética sustentável.
