Brasil, 24 de junho de 2025
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Homem que forjou a própria morte reaparece em vídeo e se justifica

Fernando Henrique Guerrero admitiu a farsa em vídeo. Ele foi acusado de homicídio e fugiu da Justiça ao simular sua morte.

No último domingo, o programa “Fantástico” apresentou novos desdobramentos sobre o intrigante caso de Fernando Henrique Guerrero, acusado de forjar sua própria morte para escapar das garras da Justiça brasileira. Em um vídeo enviado por sua nova defesa, Guerrero faz uma aparição surpreendente, onde admite ter simulada sua morte em um “momento de desespero”. As informações reveladas na investigação são tão impactantes quanto a própria farsa.

O desfecho da farsa

Fernando Henrique Guerrero, que anteriormente atuava como médico com um diploma falso, foi criminalmente acusado após o falecimento de uma paciente. Ao longo dos anos, ele utilizou diversos métodos para evitar a Justiça, incluindo a mudança de nome e a apresentação de atestados médicos para adiar suas audiências. O caso tomou um rumo drástico em janeiro de 2025, quando a Justiça recebeu uma certidão de óbito supostamente assinada por uma médica da família, que após investigações, se demonstrou falsa. A médica negou autenticidade do documento, alegando ter se comunicado com Guerrero apenas dias antes.

As declarações de Guerrero

No vídeo, Guerrero afirma: “Venho a público esclarecer que estou vivo, que agi sozinho em um momento de desespero”. Além disso, ele tenta se desvincular das acusações sobre a morte de sua paciente, dizendo: “Eu não aceito por não ter nada no processo que me indique esse crime e desculpa a todos os envolvidos”. Contudo, ele não esclarece a dúvida sobre a quem pertencia o corpo enterrado no lugar do seu.

A nova defesa de Guerrero contestou as acusações, afirmando que o homicídio é uma acusação “injusta e desproporcional.” À medida que detalhes sobre a farsa vêm à tona, as autoridades da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo confirmaram que a operação para prender Guerrero continua em andamento.

Investigação em curso

A trama envolvendo Guerrero teve início em 2011, quando começou a exercer a medicina em Sorocaba, utilizando um diploma falso. Após o falecimento de uma de suas pacientes, a situação se tornou crítica e resultou em uma denúncia de homicídio. A descoberta de sua verdadeira situação ocorreu em março de 2025, quando ele apareceu pessoalmente em um cartório de Guarulhos para atualizar seus dados, mesmo após a alegação de seu falecimento. A farsa foi exposta quando a investigação constatou que o corpo enterrado não correspondia ao nome registrado no cemitério.

A resposta das autoridades

A Prefeitura de Guarulhos já iniciou uma sindicância para investigar a troca de nomes no registro funerário relacionado ao caso. Paralelamente, a funerária mencionada na nota fiscal do suposto velório negou ter prestado qualquer serviço de sepultamento para Guerrero. Isso levanta um novo questionamento sobre a maneira como a documentação foi manipulada e quem está por trás dessa farsa.

Esse caso não é apenas uma história de fraude, mas também um exemplo de como a busca pela impunidade pode levar a ações absurdas. A situação de Guerrero serve de alerta tanto para a população quanto para as autoridades sobre a importância da vigilância e a verificação de informações, especialmente em casos que envolvem a saúde pública e aacidade hospitalar.

Impacto na sociedade

Mais do que uma simples história de crime, a trama de Guerrero destaca falhas no sistema que permitiram que ele operasse como médico com um diploma falso e mesmo assim não fosse identificado por anos. A confiança da população no sistema de saúde pública é essencial e, quando pessoas não qualificadas ocupam essas posições, as consequências podem ser mortais.

As revelações do programa “Fantástico” suscitam perguntas sobre como minimizar essas ocorrências no futuro, bem como a necessidade de uma maior denúncia de ações fraudulentas por parte dos cidadãos e a criação de políticas mais rígidas para quem atua nas áreas da saúde e medicina.

À medida que a investigação avança, a sociedade espera que a Justiça cumpra seu papel, responsabilizando aqueles que se aproveitam do sistema e colocando em risco aqueles que mais precisam de assistência médica adequada.

Para mais detalhes sobre essa e outras investigações, não deixe de acompanhar os episódios de podcasts do “Fantástico”, disponíveis em diversas plataformas de streaming.

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