Brasil, 24 de junho de 2025
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Thomas Caitano luta contra complicações de paralisia cerebral após picadas de escorpião

Com apenas 4 anos, Thomas enfrenta crises diárias e busca tratamentos caros no Piauí e Paraguai.

Thomas Caitano Ribeiro, um menino de apenas 4 anos, está passando por um momento muito difícil em sua vida. Vítima de cinco picadas de escorpião em 2023, em sua casa no Distrito Federal, ele já enfrenta complicações graves decorrentes de sua condição de paralisia cerebral. Os pais de Thomas buscam soluções para aliviar as dores intensas e melhorar sua qualidade de vida, avaliando tratamentos não apenas em sua região, mas também no exterior.

A luta diária de Thomas

Com a paralisia cerebral, Thomas está enfrentando uma rotina de crises diárias de rigidez muscular, além de intensas dores que limitam seus movimentos. Apesar da adversidade, sua mãe, Adriana Caitano, compartilha que o filho é uma fonte constante de inspiração. “Ele me ensina todos os dias o que é ser forte, porque mesmo no meio de tanta dor, ele abre um sorriso”, conta Adriana, que tenta incutir um otimismo na situação.

Hoje, Thomas precisa de ventilação mecânica por traqueostomia para respirar e se alimenta por sonda. A condição de sua espasticidade levou a complicações adicionais, como a luxação de um dos quadris, o que dificulta ainda mais sua mobilidade e qualidade de vida.

Alternativas de tratamento

Com a intensidade das dores, a família avaliou alternativas para proporcionar alívio a Thomas. Um procedimento chamado rizotomia, que ajuda a reduzir dores associadas à espasticidade, vem sendo estudado. No entanto, até o momento, eles encontraram apenas um médico especializado em Piauí que pode realizar o procedimento, cujo custo gira em torno de R$ 70 mil e não é coberto pelo plano de saúde.

Além disso, outra opção em consideração é um tratamento com células-tronco no Paraguai, que já demonstrou resultados positivos em crianças com circunstâncias similares. “O método ainda não é permitido no Brasil para o caso do meu filho, mas tem mostrado bons resultados em outras crianças”, afirma Adriana. A aplicação do tratamento seria de três sessões, com um custo de US$ 5 mil por aplicação. Porém, Thomas precisa primeiro ter sua espasticidade controlada para que uma viagem ao Paraguai seja viável.

Uma rede de apoio

Diante da dificuldade financeira para arcar com os custos dos tratamentos, Adriana recorreu as redes sociais para compartilhar a evolução e os desafios enfrentados por Thomas. Com isso, formou uma rede de apoio virtual, onde ela troca experiências com outras famílias que vivenciam realidades similares. “Ele me mostra todos os dias que vale a pena lutar”, diz a jornalista, ressaltando a importância de manter viva a esperança na melhora de seu filho.

O trauma das picadas

O cenário complicado de Thomas começou em janeiro de 2023, quando ele foi picado enquanto dormia. O escorpião, que apareceu em sua cama, causou não apenas dor, mas também complicações médicas graves que o levaram a um coma inicial. Adriana relembra como essa experiência transformou suas vidas. “No primeiro mês ele ficou em coma e teve todos os órgãos afetados. Depois, um a um foi se recuperando, menos o cérebro”, conta, detalhando o processo doloroso enfrentado por sua família.

Hoje, a família continua em busca de alternativas que possam proporcionar uma melhor qualidade de vida para Thomas, acreditando que a luta e a solidariedade são fundamentais nesse momento delicado. O apoio da comunidade e a força do amor estão sendo essenciais na caminhada de Thomas e de sua mãe nos desafios impostos pela paralisia cerebral.

Como muitas outras famílias enfrentando dificuldades semelhantes, a história de Thomas Caitano Ribeiro reflete a resiliência e a esperança por um futuro melhor, mesmo em tempos de adversidade.

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