Brasil, 24 de junho de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

HHS investiga grupo de saúde em Michigan por possível discriminação religiosa

Departamento de Saúde dos EUA investiga empresa de Michigan por dispensar profissional que se opõe a cirurgias de mudança de sexo por motivos religiosos

O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (HHS) está investigando uma prestadora de serviços de saúde em Michigan por alegadamente ter dispensado uma profissional de saúde que se recusou a participar de cirurgias de redesignação sexual, citando suas crenças religiosas.

Investigação envolve proteção à liberdade religiosa no setor de saúde

De acordo com o comunicado de 20 de junho, o HHS investiga uma organização de saúde sem identificação pública oficial, pertencente a um grande sistema de saúde de Michigan, por supostamente dispensar uma médica após ela solicitar autorização religiosa para não participar de procedimentos relacionados a alterações de sexo ou usar pronomes contrários à sua convicção religiosa.

A investigação foi iniciada pelo Escritório de Direitos Civis (OCR), responsável pela fiscalização das leis de proteção à liberdade de consciência no setor de saúde, sob a legislação conhecida como “Church Amendments”.

Leis que protegem a liberdade religiosa na saúde

As Church Amendments consistem em um conjunto de leis que garantem a trabalhadores do setor de saúde o direito de exercer suas crenças religiosas ou morais sem sofrer discriminação por parte do governo ou de instituições financiadas por ele.

Embora a entidade sob investigação não tenha sido identificada, o comunicado do HHS destacou que se trata de uma “organização de saúde” integrada a um “importante sistema de saúde” de Michigan.

Contexto de reforço às proteções de liberdade de consciência

Esta ação ocorre em meio a esforços renovados do governo atual para reforçar as leis de proteção à liberdade religiosa em áreas relacionadas à saúde. O secretário do HHS, Robert F. Kennedy Jr., durante sua sabatina de confirmação, afirmou que investigaria violações de direitos de consciência e, recentemente, o departamento revisou um hospital após denúncias de que técnicos em ultrassom tiveram suas isenções negadas para participar de abortos.

A diretora do OCR, Paula M. Stannard, reforçou o compromisso da entidade com o fortalecimento dessas proteções, afirmando que “os profissionais de saúde devem poder exercer suas profissões e sua fé”.

Legislação recente a favor da liberdade religiosa

Além da atenção federal, o estado de Idaho aprovou recentemente uma lei que reforça os direitos religiosos de médicos, enfermeiros e outros profissionais que se opõem a realizar certos procedimentos ou serviços, fortalecendo assim as proteções às liberdades religiosas no ambiente de saúde.

Impactos e próximos passos

A investigação do HHS marca a terceira ação neste sentido desde o início do mandato atual, demonstrando uma postura mais firme da administração em relação às leis de liberdade de consciência. Segundo especialistas, essas medidas podem fortalecer a atuação de profissionais religiosos no setor de saúde, ao mesmo tempo em que geram debates sobre limites éticos e direitos individuais.

O HHS afirmou que continuará aplicando as leis de proteção à liberdade de prática religiosa e que os resultados da investigação devem ser divulgados em breve, contribuindo para o fortalecimento dos direitos dos profissionais no país.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes