Brasil, 24 de junho de 2025
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Intenção de consumo das famílias cresce 0,5% em junho

A intenção de consumo das famílias apresentou aumento de 0,5% em junho, o melhor resultado desde maio de 2024, impulsionada pela maior facilidade de crédito.

A intenção de consumo das famílias (ICF) cresceu 0,5% em junho, já descontados os efeitos sazonais, indicando uma melhora pontual no humor dos consumidores. Este foi o melhor resultado mensal registrado desde maio de 2024, segundo a pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Indicadores e fatores que influenciam o consumo

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o índice teve uma queda de -1,3%, refletindo um cenário de cautela no momento atual. Um dos componentes que contribuiu para a melhora foi o Acesso ao Crédito, que registrou um aumento de 2,5% em junho, representando a quinta alta consecutiva desse indicador. Segundo a CNC, 32,6% dos consumidores percebem maior facilidade para obter crédito, o maior percentual desde abril de 2020.

De acordo com o estudo, medidas que ampliaram a liquidez no mercado financeiro ajudaram a impulsionar esse componente. No entanto, a elevação da taxa básica de juros da economia (Selic), que ocorreu nos últimos meses, mantém um cenário de maior cautela por parte dos consumidores.

“Observamos uma melhora pontual, mas o consumidor segue atento aos sinais da economia. A combinação de crédito mais acessível e juros elevados exige decisões de consumo mais planejadas e criteriosas. Por isso há uma busca pelo equilíbrio entre o desejo de consumir e a preocupação de não comprometer o orçamento a longo prazo”, afirmou José Roberto Tadros, presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac.

Perspectivas no mercado de trabalho e outros componentes

O componente Emprego Atual apresentou uma leve queda de 0,1% em junho e de 1,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Já a Perspectiva Profissional registrou avanço de 0,5% na comparação mensal e de 1,7% na anual, refletindo uma maior recuperação dos consumidores com maiores ganhos.

Diferenças de gênero na intenção de consumo

Os homens tiveram uma queda mais expressiva na intenção de consumo na comparação com o ano passado, de -1,8%, enquanto as mulheres registraram uma redução de 0,7%. Quanto ao acesso ao crédito, o público masculino apresentou alta de 1,5%, e o feminino, de 3,4%. Ambos os grupos tiveram melhora em suas perspectivas profissionais, com aumentos de 1,9% e 1,4%, respectivamente.

Para mais detalhes, confira a matéria no site da Agência Brasil.

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