Quase um quinto do consumo global de petróleo passa pelo estreito de Ormuz, que, entre o início de 2022 e maio de 2025, teve uma circulação diária estimada entre 17,8 e 20,8 milhões de barris de petróleo bruto, condensado ou combustível, conforme dados da plataforma de monitoramento marítimo Vortexa. A importância do estreito para o comércio mundial de energia é considerável, devido ao volume de petróleo que transita por essa via marítima estratégica.
Impacto do fechamento do estreito de Ormuz
O parlamento do Irã aprovou recentemente o fechamento do estreito de Ormuz após uma ofensiva dos Estados Unidos, conforme divulgado pela G1. Essa decisão aumenta a tensão na região e pode afetar significativamente o abastecimento mundial de petróleo, uma vez que o estreito é uma rota crucial para a exportação de energia de países do Oriente Médio, como Arábia Saudita, Irã, Iraque e Kuwait.
Repercussões econômicas e geopolíticas
Especialistas alertam que qualquer interrupção no trânsito de petróleo por Ormuz pode acarretar aumento nos preços internacionais de combustível e desestabilizar mercados energéticos globais. “O estreito de Ormuz é uma das rotas mais sensíveis do mundo, e sua eventual fechamento eleva o risco de uma crise energética global”, avalia Roberto Almeida, analista de mercado da consultoria Energia & Mercado.
Medidas de contingência e riscos futuros
Governos e entidades internacionais já discutem estratégias para minimizar os impactos de uma possível interrupção no fluxo de petróleo pelo estreito. A diversificação de rotas e o aumento na produção de fontes alternativas de energia são algumas das ações consideradas essenciais. A situação no estreito de Ormuz permanece tensa, e o desfecho do conflito poderá determinar a estabilidade do mercado de petróleo nos próximos meses.
