Brasil, 22 de junho de 2025
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JoJo Siwa sobre sentir “pressão” para se identificar como lésbica

A fluidez na sexualidade e os rótulos

JoJo afirmou que sua sexualidade é fluida e que prefere usar termos que a façam sentir confortável, como “queer” ou “pansexual”. “Minha orientação sempre foi do jeito que eu me sinto com uma pessoa, independentemente de gênero”, explicou. Ela também ressaltou que associar-se a um rótulo específico nem sempre corresponde à sua experiência, mesmo tendo tido relacionamentos com mulheres e pessoas não binárias.

Pressão interna e a influência da comunidade

Segundo JoJo, parte da pressão veio de dentro da própria comunidade LGBTQ+. “Você acaba ouvindo que, ao se assumir, deve se definir de uma determinada forma. Para mim, a sexualidade é uma questão de autenticidade e fluididade”, analisou. Ela também comentou que muitas vezes, jovens se sentem obrigados a seguir um rótulo específico por medo de não serem acreditados ou por medo da rejeição.

Repercussão e o impacto no público

As declarações de JoJo geraram reações diversas, especialmente por parte de quem acredita que há uma necessidade de rotular a orientação sexual. No entanto, defensores do movimento LGBTQ+ destacam a importância de respeitar a fluidez e a experiência individual de cada pessoa. “A narrativa de JoJo evidencia a biphobia que ainda existe na própria comunidade, que muitas vezes insiste em rotular e limitar o entendimento sobre sexualidade”, comenta a ativista Ana Clara.

O efeito do sistema biphóbico

JoJo também falou sobre a influência do sistema biphóbico, que muitas vezes faz com que pessoas dupliquem suas dúvidas e incertezas. “Quando jovens, somos ensinados a acreditar que só existem duas opções fixas, mas a verdade é que a sexualidade é um espectro”, afirmou. Essa reafirmação ajuda a reforçar a necessidade de acolhimento e compreensão das diversidades.

Reflexões finais

A narrativa de JoJo Siwa destaca que a pressão social e familiar, assim como o sistema biphóbico, dificultam a liberdade de expressão plena. Em vez de focar nos rótulos, ela reforça a importância de aceitar a identidade de forma autêntica e sem julgamento. Seu caso evidencia que o combate à biphobia e à rigidez nos sistemas de classificação é fundamental para uma convivência mais inclusiva, onde a fluidez da sexualidade seja respeitada sem imposições.

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