Brasil, 22 de junho de 2025
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Copa do Mundo de Clubes: média de público decepcionante nos EUA

A primeira edição da Copa do Mundo de Clubes nos EUA teve média de 34 mil torcedores, longe do esperado. Confira os resultados!

A Copa do Mundo de Clubes de 2025 realizada nos Estados Unidos está sendo observada atentamente pela FIFA, que considera esse evento um termômetro crucial para avaliar a viabilidade do torneio nos próximos anos. Embora tenha enfrentado resistência por parte da opinião pública antes de seu início, a competição tem suscitado discussões intensas entre torcedores, principalmente devido à qualidade dos jogos, especialmente aqueles que envolvem equipes europeias de destaque. Porém, a baixa presença de público nas arquibancadas ainda levanta questionamentos sobre o sucesso do evento.

Média de público e jogos empolgantes

Até o momento, a média de público do Mundial chegou a 34.773 torcedores após a conclusão da primeira rodada. Essa estatística é preocupante, considerando a grandeza do evento. Foram 16 jogos muito diferentes entre si, desde o marcante triunfo do Paris Saint-Germain sobre o Atlético de Madrid, que atraiu um público recorde de 80.691 pessoas em Los Angeles, até o tímido jogo entre Mamelodi Sundowns e Ulsan HD, que teve apenas 3.412 espectadores em Orlando, afetado ainda por condições climáticas adversas.

Os extremos nos públicos

Essa diversidade de públicos evidencia que a atração por grandes times ou jogos decisivos é um dos principais fatores que atraem torcedores a estes torneios. O segundo maior público do evento foi o encontro entre Real Madrid e Al Hilal, que ocorreu em Miami e contou com 62.415 espectadores. O terceiro maior foi o empate entre Al Ahly e Inter Miami, também em Miami, com 60.927 torcedores presentes. Esse cenário confirma a tendência de que partidas que envolvem equipes renomadas conseguem garantir melhores públicos nos estádios.

Exibição de dados e ocupação em estádios

De maneira geral, a ocupação das arquibancadas durante os primeiros jogos do Mundial foi de 56,84%. O dado é especialmente relevante quando comparado a estádios de maior capacidade. Por exemplo, o estádio em Miami, que comporta 65 mil torcedores, teve um desempenho significativo com 90% de ocupação em seus três jogos. No entanto, o estádio de Seattle, com capacidade para 68 mil pessoas, viu seus dois jogos apresentarem públicos abaixo de 50% da capacidade.

Os dados apresentados mostram que somente dois jogos na primeira rodada ficaram abaixo de 10 mil torcedores, um indicador positivo em um cenário de baixa adesão geral. Contudo, não se pode ignorar as dificuldades que o futebol ainda enfrenta nos Estados Unidos, onde a cultura esportiva é dominada por outros eventos, como a Copa Ouro da Concacaf e o apogeu da NBA.

Os times brasileiros na competição

Os clubes brasileiros também tiveram sua participação, com públicos intermediários em suas respectivas partidas. O Palmeiras foi o destaque, com 46.275 torcedores em Nova Jersey para o duelo contra o Porto. O Fluminense, em seu confronto contra o Borussia Dortmund, atraiu 34.736 torcedores na mesma cidade. Por sua vez, o Botafogo, que fez uma boa exibição contra o Seattle Sounders, recebeu 30.151 espectadores em Seattle, enquanto o Flamengo teve 25.797 presentes para a vitória sobre o Espérance na Filadélfia.

Desafios da Copa do Mundo de Clubes nos EUA

Por fim, é essencial reconhecer que a realização da primeira Copa do Mundo de Clubes nos Estados Unidos em um país onde o futebol ainda não conseguiu se firmar como um esporte de massa representa um grande desafio. A combinação da cultura esportiva local em favor de outras modalidades e a concorrência de eventos paralelos como a Copa Ouro e o fechamento da temporada da NBA/testes da NHL, desvia a atenção do público. Essa realidade suscita importantes questionamentos sobre o futuro do torneio e sua aceitação em solo americano.

Por meio dessa análise, a FIFA e organizadores conseguirão avaliar a receptividade do público e adotar estratégias que possam aumentar o engajamento e a presença de torcedores, não apenas nas arquibancadas, mas em frente às telas, aumentando assim o apelo da competição em futuros eventos.

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