Brasil, 23 de junho de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

JoJo Siwa fala sobre sentir “pressão” para se identificar como lésbica

Após anos de debates, JoJo Siwa revela que se sentiu pressionada a se rotular como lésbica, destacando a fluidez da sexualidade e o impacto da biphobia.

JoJo Siwa, famosa por sua trajetória de abertura sobre sua orientação sexual, revelou que sentiu “pressão” para se identificar como lésbica, criando um debate sobre identidade, fluididade sexual e o clima de biphobia no universo LGBTQ+. Em uma entrevista ao tabloide Daily Mail, a artista afirmou que, ao se assumir como pansexual, acabou se sentindo “pressionada” a se encaixar na etiqueta de lésbica por influência de seu entorno e de expectativas sociais.

A evolução da fala de JoJo sobre sua orientação sexual

Quando JoJo saiu do armário em 2021, ela utilizava o termo “gay” como uma expressão geral de sua orientação, preferindo englobar a questão com termos como “queer” ou “pansexual”, já que afirma que seu “human é seu human”. “Tecnicamente, sou pansexual, porque sempre fui assim, não importando o gênero”, declarou à revista People. Ela também gerou alvoroço ao se mostrar relutante com a palavra “lésbica”, o que reforça sua relação complexa com as etiquetas.

Relatos de pressões e a fluidez da sexualidade

No decorrer dos últimos anos, JoJo foi vista em relacionamentos com mulheres e pessoas não binárias, e, ao participar do reality Big Brother, ela mesmo afirmou que se identificava como “quase” lésbica, mas que, na verdade, se via como “quebra de estereótipos” e “quente sobre o que sente”. “Sempre me vi como lésbica, mas, na realidade, percebo que minha sexualidade é fluida”, afirmou ela.

A declaração sobre o “pressão” para rotular sua sexualidade

No mais recente artigo de capa, ela afirmou que, ao se assumir como lésbica, sentiu que internalizou uma pressão da comunidade LGBTQ+ e também de si mesma, que por vezes a levou a se encaixar em uma etiqueta em um momento de insegurança. “Quando saí, achei que tinha que ser uma lésbica, mas hoje entendo que minha sexualidade é muito mais fluida”, explicou.

O impacto da biphobia no processo de autoidentificação

JoJo também destacou que a biphobia, presente tanto em círculos heteronormativos quanto LGBTQ+, muitas vezes força pessoas bissexuais a se esconderem ou se rotularem de maneiras que não refletem sua verdadeira experiência. “Muita gente dentro da comunidade LGBTQ+ deixa de se reconhecer, por medo ou por pressões externas”, disse. Isso mostra como o sistema muitas vezes reforça a ideia de que a orientação sexual deve ser uma categoria fixa, e não algo fluido.

Controvérsias e a busca por autenticidade

Apesar das críticas por sua mudança de narrativa, JoJo reforça que sua sexualidade é um processo, e não uma definição definitiva. “Não quero que as pessoas fiquem presas a uma etiqueta, quero que possam explorar quem são de verdade”, afirmou ela. Sua história evidencia o quanto a pressão social e as expectativas podem impactar jovens que estão descobrindo sua identidade.

Reflexões finais: além da rotulagem

O caso de JoJo Siwa revela a importância de aceitar a fluidez da sexualidade e combater a biphobia estrutural que ainda prevalece tanto dentro quanto fora da comunidade LGBTQ+. Em vez de focar em rótulos rígidos, o mais importante é promover um ambiente de liberdade, compreensão e respeito às experiências individuais.

Para entender melhor as nuances da sexualidade fluidas e combater a biphobia, é fundamental ampliar o debate sobre representatividade e acolhimento nas diferentes esferas sociais. Como JoJo continua a explorar sua identidade, sua história serve de inspiração para muitas pessoas que desafiam expectativas e buscam autenticidade.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes