No último fim de semana, mais um episódio trágico de violência política ocorreu nos Estados Unidos, desta vez contra legisladores democratas em Minnesota. O incidente aconteceu na manhã de 14 de junho, quando o senador estadual John Hoffman e a deputada Melissa Hortman foram baleados em suas residências por Vance Boelter, suspeito que impersonou policial e tinha uma lista de 45 nomes de oficiais eleitos democratas.
Reação de Trump à pergunta sobre contato com Walz
Durante entrevista, um repórter da CNN perguntou ao ex-presidente Donald Trump se ele havia entrado em contato com o governador de Minnesota, Tim Walz, após os tiros. A resposta de Trump causou choque e reprovação. “Eu não realmente ligo para ele… Acho que o governador de Minnesota é tão louco”, disse Trump. “Não estou ligando para ele. É uma bagunça. Poderia ser gentil e ligar, mas por que perder tempo?”, completou.
Repercussão nas redes sociais e críticas ao ex-presidente
Após as declarações, muitas pessoas nas redes sociais criticaram a postura de Trump diante da tragédia. A democrata Katherine Clark afirmou que “essa é a retórica fria que alimenta a violência política nos EUA”. Ela acrescentou que “o presidente decidiu não ligar para o governador de Minnesota com condolências pela primeira assassinato de um legislador em história moderna”.
Outro usuário descreveu as palavras de Trump como “uma nova baixa”. Diversos comentários destacaram a falta de empatia e a aparente falta de respeito pelo momento delicado, reforçando a polarização do debate nacional.
Contexto da violência política em Minnesota
O ataque foi classificado como “um ato de violência política direcionada”, e o suspeito tinha uma lista de 45 nomes de autoridades democratas, incluindo o próprio Walz, que chamou o incidente de uma tentativa de assassinato. As autoridades realizaram a maior caçada do estado na história para capturar Boelter, que foi preso posteriormente.
Repercussão oficial e perspectiva futura
Walz condenou o ato, destacando a gravidade da violência política no país. “Devemos combater essa cultura de ódio e proteger nossos representantes”, afirmou. O acontecimento reacende debates sobre segurança de legisladores e os discursos de discurso de ódio no cenário político americano.
Para especialistas, essas ações indicam a necessidade de uma resposta firme e de uma reflexão maior sobre o ambiente polarizado que tem alimentado episódios de violência. As investigações continuam, e o impacto desse episódio deve ser sentido no debate político das próximas semanas.