Brasil, 26 de junho de 2025
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20 vezes que médicos disseram que sintomas femininos eram “normais” (mas não eram)

Mulheres frequentemente enfrentam diagnósticos que minimizam ou ignoram sinais de problemas de saúde, atrasando tratamentos essenciais.

Se você é mulher, provavelmente já passou por uma experiência frustrante na área de saúde, ouvindo que sintomas preocupantes eram “normais”. Um estudo de relatos no Reddit revelou casos emblemáticos de diagnósticos equivocados ou negligentes por profissionais de saúde que subestimaram as queixas femininas, afetando a qualidade do atendimento e a vida das pacientes.

Diagnósticos equivocados e negligência médica

Muitas mulheres receberam comentários como “é apenas ansiedade” ou “é normal para sua idade”, mesmo quando os sintomas apontavam para condições graves. Essas atitudes refletem um viés de gênero persistente na medicina, que muitas vezes minimiza a dor e os sinais apresentados por pacientes do sexo feminino.

Casos marcantes de negligência

Um relato comum é de uma mulher que, na infância, tinha dores torácicas ocasionais e foi diagnosticada como emocional ou mimada, quando na verdade tinha uma arritmia cardíaca herdada, que só foi identificada anos depois após nova consulta.

Outra paciente contou que uma enfermeira geneticista afirmou que costelas estalando e ombros deslocando-se eram normais para mulheres, resultado de baixa força superior, quando, na realidade, ela posteriormente foi diagnosticada com deformidades ósseas devido às múltiplas dislocações ao longo da vida, que possivelmente requerem cirurgia.

Sintomas ignorados que resultaram em problemas graves

Doenças sérias descartadas como “problemas causados por peso”

Vários relatos envolvem mulheres cuja dor abdominal constante, vômitos ou infecções urinárias foram desconsideradas, sendo atribuídas ao excesso de peso ou ao estresse psicológico. Em vários casos, essas negligências resultaram em diagnósticos tardios de câncer, pancreatite ou infecção grave.

Por exemplo, uma mulher com dor abdominal intensa foi inicialmente orientada a perder peso, até ser diagnosticada com pancreatite causada por um linfoma em estágio avançado. Outra revelou que seu médico não quis tratar uma infecção urinária, afirmando que ela era comum em mulheres obesas, sem avaliar os sintomas adequadamente.

Sintomas que salvaram vidas após negligência

Entre os relatos, há casos em que o diagnóstico correto foi obtido após diagnósticos errados ou atrasados. Uma mulher que sofria de uma embolia pulmonar descreveu que sua queixa de dificuldades respiratórias foi negligenciada por profissionais que atribuíam os sintomas ao peso, até que um exame de emergência revelou a condição grave, levando-a à UTI.

Outra paciente teve uma crise de dor de cabeça que foi inicialmente atribuída a enxaqueca, mas após uma avaliação detalhada, descobriu um tumor cerebral, o que levou a uma cirurgia emergencial e salvou sua vida.

Impacto do viés de gênero na saúde

Os relatos revelam como o preconceito contra mulheres impacta a precisão do diagnóstico e a agilidade no tratamento. Muitas dessas situações poderiam ter sido evitadas com uma abordagem mais cuidadosa, empática e baseada em evidências, sem minimizar os sintomas pela sua origem ou pelo peso da paciente.

Necessidade de mudanças na prática médica

Especialistas defendem que é fundamental desconstruir alguns vieses na medicina e valorizar mais o relato das pacientes. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o reconhecimento precoce de sinais de doenças graves pode salvar vidas, especialmente em casos de doenças cardíacas, câncer e patologias autoimunes.

Perguntas para reflexão e próximo passo

É essencial que mulheres que enfrentaram experiências semelhantes compartilhem suas histórias para promover maior conscientização. Além disso, há uma demanda por uma formação médica mais sensível às particularidades femininas, garantindo diagnósticos mais precisos e tratamentos mais humanos e eficazes.

Para ajudar na transformação do atendimento de saúde às mulheres, é importante apoiar políticas públicas voltadas à equidade de gênero na medicina e incentivar plataformas de denúncia e conscientização.

Se você passou por uma situação parecida, compartilhe sua história ou preencha o formulário anônimo neste formulário anônimo.

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Tags: saúde da mulher, negligência médica, diagnóstico tardio, equidade na saúde, direito à saúde

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