O ex-presidente Donald Trump foi alvo de zombarias na terça-feira após declarar que “não acredita em telefones” durante sua visita a bordo da Air Force One. O comentário foi feito enquanto explicava por que deixou cedo o encontro de líderes no G7, em Canadá, para retornar a Washington e tratar das tensões entre Israel e Irã.
Trump e o lançamento do “Trump Mobile”
Poucas horas antes, a Organização Trump revelou seu mais recente empreendimento: o lançamento do smartphone de marca própria, chamado “Trump Mobile”. A iniciativa gerou memórias de campanhas passadas e foi imediatamente alvo de críticas nas redes sociais, que o compararam a uma piada ambulante.
Ironia na declaração do ex-presidente
“Só ser um pouco mais, acho, bem informado. Não precisar usar telefones tanto, porque não acredito em telefones. Porque as pessoas como vocês ouvem eles, sabe, então estar na cena é muito melhor”, afirmou Trump ao explicar sua ausência no G7.
Especialistas e internautas ressaltaram o contrassenso da situação: enquanto Trump desdenhava da utilidade dos telefones, ele apresentava um próprio, que muitos já consideram uma piada por sua estética e promessas de “segurança reforçada”.
Reação nas redes sociais e críticas ao “Trump Mobile”
Após as declarações, a internet não perdoou. Usuários nas redes sociais criaram memes, brincando que o dispositivo seria “tão ruim que ninguém iria querer usar”. Alguns exageraram, sugerindo que o próprio telefone seria um “anti-marketing perfeito”.
Analistas políticos destacaram que a declaração de Trump reforça sua tendência de falar sem pensar, criando uma imagem de desconexão entre suas palavras e ações. “Um líder que menospreza o impacto da própria comunicação é, no mínimo, irônico”, disse a especialista em comunicação digital, Lara Costa.
Perspectivas futuras e impacto da controvérsia
O lançamento do “Trump Mobile” ainda deve ser avaliado pelo mercado, mas a repercussão negativa pode dificultar sua aceitação. A controvérsia também reforça a narrativa de que Trump continua sendo uma figura polarizadora, cuja imagem é constantemente questionada por suas próprias declarações.
Enquanto isso, críticos reforçam que a declaração reforça a ideia de que o ex-presidente pode estar desconectado das necessidades básicas do público, especialmente em uma era dominada por dispositivos móveis essenciais para o cotidiano.