Brasil, 21 de junho de 2025
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Congresso americano: Rep. Max Miller é ameaçado durante incidente violento

Um congressista dos EUA foi ameaçado e perseguido na estrada, levando a uma prisão em Ohio relacionada ao caso.

Na última sexta-feira, a polícia de Rocky River, subúrbio de Cleveland, Ohio, anunciou a prisão de um homem acusado de correr com o Rep. Max Miller (R-OH) da estrada e fazer ameaças antissemitas. O incidente, que chama a atenção para a crescente violência relacionada a discursos de ódio, teve como vítima um dos poucos republicanos judeus na Câmara dos Representantes dos EUA.

Miller, ex-assessor do presidente Donald Trump, compartilhou um vídeo em suas redes sociais na quinta-feira, detalhando o ocorrido. No vídeo, ele relata ter sido abordado por um homem que exibiu uma bandeira palestina enquanto proferia ameaças contra sua vida e a de sua família.

Ameaças a um membro do Congresso

Em seu relato, Miller descreveu como foi abordado enquanto dirigia para o trabalho. Segundo ele, um “homem perturbado” o seguiu e, ao lado de seu carro, o ameaçou, gritando que iria “cortar a garganta” dele e de sua filha. Durante a chamada ao 911, Miller conseguiu registrar a placa do carro do agressor, além de expor os gritos e buzinas do homem durante a ligação.

“Estou um pouco abalado, para ser honesto”, declarou Miller ao atendente. “Eu tinha uma arma comigo. Estou feliz por não ter usado.”

Logo depois, chegou a informação de que Miller havia feito um boletim de ocorrência junto tanto à Polícia de Rocky River quanto à Polícia do Capitólio dos EUA, que possui jurisdição nacional para proteger membros do Congresso e suas famílias.

Desdobramentos legais

A prisão foi feita para o suspeito, identificado como Feras S. Hamdan. De acordo com a reportagem da NBC News, Hamdan se entregou voluntariamente à polícia e foi colocado sob custódia. Inicialmente, ele enfrentou uma acusação de “ameaça agravada”, e um mandado de prisão foi emitido após a investigação da polícia.

Durante a audiência de apresentação, o juiz Joseph Burke determinou uma fiança de $500.000 e acrescentou uma acusação adicional de “intimidação étnica”. O juiz enfatizou a seriedade das acusações, referindo-se a incidentes de violência política recentes, afirmando: “Ameaças contra autoridades eleitas – não vou tolerar isso. Essas são alegações muito sérias.”

Se Hamdan conseguir pagar a fiança, terá que entregar seu passaporte e ficará sob monitoramento via GPS. Ele também concordou em uma ordem de proteção contra Miller e sua família, evitando qualquer contato.

O contexto do incidente

O incidente com Miller ocorre em um ambiente onde discursos de ódio e ameaças de violência estão em ascensão, conforme evidenciado por recentes tiroteios politicamente motivados em Minnesota que afetaram legisladores estaduais e suas famílias. Tanto líderes republicanos como democratas condenaram o episódio, ressaltando a gravidade da situação.

A conta do LinkedIn de Hamdan indica que ele pode ser médico, graduado pela Cleveland State University, e que trabalhou em várias instituições de saúde na área de Cleveland. No entanto, sua presença online diminuiu, com perfis profissionais aparentemente removidos, após a repercussão do incidente.

Além disso, Hamdan também já enfrentou processos judiciais, incluindo um caso de negligência em um acidente automobilístico que foi resolvido no ano passado. A instabilidade em sua vida pessoal pode agregar uma camada de complexidade ao caso em andamento.

Enquanto as investigações continuam, essa circunstância evidencia a necessidade de uma reflexão mais profunda sobre como a política e a segurança pessoal se entrelaçam, especialmente em momentos de divisão e hostilidade crescente.

Esta situação envolvendo o Rep. Max Miller ilustra os perigos que podem vir à tona em meio a uma polarização política intensa, e reforça a importância de garantir a segurança de todos os membros da comunidade política nos EUA, independentemente de suas crenças.

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