Durante uma entrevista na Air Force One nesta terça-feira (23), Donald Trump afirmou que não “acredita em telephones”, poucos horas após a divulgação do lançamento do “Trump Mobile”. A ironia gerou forte repercussão nas redes sociais, onde internautas e críticos zombaram do presidente por seu discurso contraditório em relação ao novo produto.
Declarações controversas e lançamento do Trump Mobile
O ex-presidente explicou aos jornalistas que deixou o G7 no Canadá para retornar a Washington, D.C., com o objetivo de acompanhar a escalada da crise entre Israel e Irã. Questionado sobre o que podia fazer na capital que não pudesse na reunião internacional, Trump respondeu: “Só ser um pouco mais, acho, mais informado. Não precisar usar telephones, porque eu não acredito em telephones”.
Ele acrescentou ainda que prefere estar “no local, na cena”, reforçando sua preferência por interações presenciais em vez de dispositivos de comunicação. No entanto, essa afirmação conflitante gerou críticas, considerando que pouco tempo depois o próprio lançou um celular com a marca Trump.
Reação da internet e ridicularização
Criticando a incoerência do discurso, a internet não perdoou. Usuários nas redes sociais fizeram memes e comentários zombando do fato de Trump promover um telefone que ele aparentemente despreza. “Um telefone que ele diz que não acredita, lançando uma linha de celulares? A lógica é de outro planeta”, comentou um internauta no Twitter.
Especialistas em tecnologia e política destacaram a cena como uma estratégia de marketing inusitada e, ao mesmo tempo, uma fonte inesgotável de memes. “É uma peça de comédia involuntária: um presidente que afirma não confiar em telefones, mas lança uma marca de celulares. É campanha de autozombaria”, avaliou o analista digital Marcelo Pereira.
Impacto nas ações e repercussão oficial
Até o momento, não há dados de vendas ou resultados concretos do Trump Mobile, cuja divulgação foi marcada por debates sobre a autenticidade do discurso de Trump. A controvérsia reforça o caráter peculiar de sua comunicação e o modo como suas declarações geram maior atenção na imprensa e nas redes.
O episódio demonstra mais uma vez o famoso paradoxo entre as palavras do ex-presidente e suas ações comerciais, alimentando uma narrativa de ironia e memes na era digital.