Em uma partida marcada pela superação e um desempenho destacado, o Benfica garantiu sua primeira vitória na Copa do Mundo de Clubes ao derrotar o Auckland City por um expressivo 6 a 0. Apesar de um início complicado devido às condições climáticas, que culminaram em uma paralisação de quase 2h30, a equipe portuguesa se impôs e garantiu a liderança do Grupo C.
Domínio inicial e dificuldades
Desde o apito inicial, o Benfica mostrou sua intenção de dominar a partida, ostentando 72% de posse de bola na primeira etapa. No entanto, esse controle não se traduziu imediatamente em oportunidades claras. Um momento promissor surgiu quando o atacante Pavlidis tentou um chute que quase resultou em gol, mas a bola raspou a trave antes de sair. A equipe neozelandesa, por sua vez, se organizou defensivamente, dificultando as investidas dos portugueses e deixando claro que desejava evitar uma nova derrota avassaladora.
Início do segundo tempo e explosão de gols
Após um intervalo prolongado pela forte chuva que caiu no estádio do Orlando Pride, o Benfica voltou determinado a mudar o panorama da partida. O goleiro Nathan Garrow, que teve muito trabalho no primeiro tempo, nunca imaginou que sua resistência chegaria ao fim logo no começo da segunda etapa. Apenas aos 52 minutos, o árbitro marcou um pênalti em favor do Benfica após uma falta cometida pelo defensor Zeb em Prestinniani. Di María assumiu a cobrança e colocou os portugueses na frente com um chute rasteiro.
Antes do pênalti, o Benfica até havia balançado a rede, mas o árbitro anulou o gol de Aursnes por falta do atacante sobre o goleiro, deixando os torcedores em um misto de esperança e frustração. Contudo, depois do primeiro gol, o clima no campo mudou completamente e a confiança tomou conta dos jogadores do Benfica.
Uma chuva de gols
Com a vantagem no placar, o time português mostrou controle e habilidade, tornando-se avassalador. Aos oito minutos do segundo tempo, Pavlidis recebeu uma bola penetrando a defesa e não hesitou em marcar o segundo gol. A partir desse momento, o Benfica jogou com uma fluidez que assustou o Auckland City. O técnico Paul Posa tentou interromper o ímpeto português, utilizando todas as substituições permitidas, mas a sequência de gols foi avassaladora.
José Sanches aumentou o marcador aos 63 minutos, e Barreiro, em um momento de brilho, anotou dois gols em rápida sucessão, praticamente selando a vitória. A atmosfera dentro do estádio refletia a animação dos torcedores que viam seu time brilhar em campo.
Encerramento com um gol de Di María
Nos minutos finais, a partida foi marcada por mais emoção. O zagueiro Boxall cometeu uma falta em Di María dentro da área, e o árbitro, após consultar o VAR, não hesitou em marcar a penalidade. O próprio Di María se encarregou da cobrança, fechando com chave de ouro a vitória com mais um gol, reafirmando sua importância na equipe portuguesa.
Com esse resultado, o Benfica assume a liderança do Grupo C, somando quatro pontos, enquanto o Auckland City permanece sem pontuar e na última colocação da chave. No entusiasmo dos torcedores, a expectativa agora recai sobre o próximo desafio da equipe, que ocorrerá na terça-feira à noite, quando enfrentará o poderoso Bayern de Munique, em um duelo que promete ser eletrizante.
Ataque e defesa firmes, o Benfica provou seu valor no Mundial, e agora a torcida aguarda ansiosamente os próximos passos da equipe na competição.