Brasil, 20 de junho de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Júri absolve Karen Read de homicídio, condena por dirigir embriagada

Após 22 horas de deliberação, júri declara Karen Read inocente de homicídio e culpada por dirigir embriagada no caso da morte de policial

O júri de Dedham, Massachusetts, anunciou nesta quarta-feira (22) a absolvição de Karen Read, acusada de homicídio em segundo grau pelo assassinato de seu namorado, o policial John O’Keefe, mas a condenou por dirigir embriagada após mais de 22 horas de deliberação desde 13 de junho.

Decisão encerra julgamento polêmico e de grande repercussão

A sentença chega quase um ano após a primeira sessão de julgamento, que terminou em um conselho de sentença indeciso e levou à declaração de erro judicial por parte do juiz. Os advogados de Read defenderam que ela foi vítima de uma armação policial, alegando que O’Keefe foi morto dentro de uma casa e não atropelado na rua, como sustentado pela acusação.

O caso foi marcado por uma intensa disputa de versões, com provas apresentadas por ambas as partes ao longo de meses de audiência, incluindo centenas de evidências e dezenas de testemunhas.

Acusações e defesa

Presunção de culpa dos promotores

Os promotores acusaram Read de atropelar O’Keefe com seu SUV e deixá-lo para morrer ao ar livre, ações que ela teria cometido após uma noite de consumo de bebidas alcoólicas. Segundo o promotor especial Hank Brennan, Read foi imprudente e negligente, deixando o namorado ferido para trás.

Já a defesa argumentou que O’Keefe foi agredido, mordido por um cachorro e deixou na neve, envolvendo uma conspiração policial que teria plantado provas injustamente. Durante o julgamento, o advogado Alan Jackson reforçou que não há evidência de que um carro tenha atingido O’Keefe.

Impactos da decisão e o que vem a seguir

A absolvição de Read representa uma vitória importante para sua defesa, que sempre sustentou que ela foi falsamente incriminada. Entretanto, ela foi considerada culpada por dirigir embriagada, o que pode resultar em pena de prisão, embora não com um veredito de homicídio. A sentença por essa acusação será definida em audiência futura.

Especialistas afirmam que o caso mantém sua complexidade, refletindo disputas judiciais que envolvem evidências contestadas e versões conflitantes. A sentença também destaca a dificuldade de estabelecer a verdade em casos de alta intense.

Próximos passos

Read deverá passar por audiência para definir a pena relacionada à condução sob efeito de álcool. A expectativa é que o resultado seja divulgado nos próximos dias, enquanto ela aguarda o desfecho final do processo.

O caso continua sendo um símbolo de controvérsia pública, com forte cobertura da mídia local e debates sobre a justiça na aplicação da lei e as provas apresentadas durante o julgamento.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes