O Índice de Gini, que mede a desigualdade de renda, atingiu 0,82 no Brasil em 2024, segundo estudo divulgado nesta semana. O resultado coloca o país junto à Rússia, na pior colocação do ranking global de desigualdade.
Brasil lidera em desigualdade na América Latina
De acordo com o levantamento, o Brasil é o país com maior disparidade de renda na América Latina, reforçando uma história de desigualdades persistentes. A Eslováquia, por sua vez, registrou um coeficiente de 0,38, demonstrando uma distribuição de renda mais equilibrada.
O índice de Gini varia de 0 a 1, onde 0 representa distribuição de renda totalmente igualitária e 1 indica desigualdade máxima. O valor de 0,82 revela uma concentração de riqueza em uma parcela pequena da população, dificultando o avanço social e econômico.
Impactos sociais e econômicos da desigualdade
Especialistas dizem que o alto índice de desigualdade pode afetar a estabilidade social e o crescimento econômico do país, além de dificultar o acesso a serviços básicos como educação e saúde.
“A concentração de renda limita a mobilidade social e aumenta os índices de pobreza”, explica Maria Lopes, economista especialista em políticas públicas.
Ranking global e comparação com outros países
Segundo o estudo, o Brasil mantém uma posição desfavorável mesmo em comparação com nações de maior renda, reforçando a necessidade de políticas de redistribuição de renda e inclusão social. Outros países da região, como Chile e Argentina, apresentam índices inferiores a 0,50.
Perspectivas futuras e desafios
O levantamento destaca que, apesar de alguns avanços em programas sociais, ainda há um longo caminho para reduzir significativamente a desigualdade no Brasil. A implementação de reformas estruturais e o fortalecimento de políticas de redistribuição são consideradas essenciais para mudanças duradouras.
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