Brasil, 20 de junho de 2025
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Colômbia passa a fazer parte do banco dos Brics

A Colômbia foi aceita como membro do Novo Banco de Desenvolvimento, buscando ampliar sua participação em economias emergentes e reduzir dependências

Nesta quinta-feira (19), foi divulgada a entrada da Colômbia no Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), o banco dos Brics, em um movimento de aproximação com outras nações emergentes. A decisão foi tomada após o governo colombiano solicitar adesão parcial ao bloco, que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Colômbia considera fazer parte apenas do banco, sem integrar o bloco econômico

De acordo com a ministra das Relações Exteriores, Laura Sarabia, o país optou por fazer parte apenas do banco, mantendo a neutralidade em relação à guerra entre Rússia e Ucrânia. “O ingresso ao NBD amplia o horizonte da Colômbia e oferece acesso a recursos e empréstimos para projetos nacionais”, declarou Sarabia pelo Twitter.

O presidente Gustavo Petro, de esquerda, negocia a entrada do país na instituição financeira desde maio, como estratégia para diversificar as parcerias internacionais. Petro sustenta que a medida visa diminuir a dependência dos Estados Unidos, principal parceiro comercial da colômbia.

Implicações econômicas e geopolíticas da adesão da Colômbia aos Brics

Ao ingressar na organização, a Colômbia poderá acessar recursos financeiros para projetos de desenvolvimento sem precisar ter direito a voto nas decisões do bloco. Segundo o governo, o país pretende adquirir US$ 512,5 milhões (R$ 2,8 bilhões) em ações do banco dos Brics.

Petro também sinalizou sua intenção de fortalecer os laços com a China, país ao qual a Colômbia se associa nas Novas Rutas da Seda, uma iniciativa chinesa de expansão de influência internacional. A presença na instituição multilateral evidencia uma estratégia de diversificação de parcerias diante das tensões com os EUA, especialmente após o conflito comercial iniciado pelos Estados Unidos com o ex-presidente Donald Trump.

Contexto e perspectivas futuras

Desde o estabelecimento do NBD, os Brics têm se consolidado como um contrapeso ao grupo G7, que concentra a maior parte da riqueza global. A adesão da Colômbia reforça a presença do bloco na América do Sul e mostra um movimento de fortalecimento de alternativas financeiras para países em desenvolvimento.

O governo colombiano reafirma seu compromisso de ampliar sua presença internacional, buscando novas parcerias estratégicas e alternativas de financiamento para o crescimento econômico do país.

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