Brasil, 20 de junho de 2025
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Morre Francisco Cuoco, ícone da dramaturgia brasileira, aos 93 anos

O ator Francisco Cuoco faleceu em São Paulo, aos 93 anos, deixando um legado marcante na televisão e no teatro brasileiros.

Francisco Cuoco, um dos nomes mais respeitados da dramaturgia nacional, faleceu nesta quinta-feira (19) em São Paulo, aos 93 anos. A confirmação da morte foi feita pela família, que estava ao seu lado em meio a internações frequentes nos últimos meses. O ator passava por uma internação de 20 dias no Hospital Albert Einstein devido a complicações relacionadas a um ferimento que resultaram em infecções.

Ainda que a morte tenha sido confirmada, os familiares não revelaram a causa oficial. Francisco Cuoco, que vivia com sua irmã, Grácia, enfrentava problemas de saúde típicos da idade avançada, mas seu legado na arte e seu papel como um dos galãs da televisão brasileira permanecem indeléveis na memória dos fãs.

A carreira de Francisco Cuoco

A trajetória de Cuoco nos palcos começou em 1958, quando ele estreou ao lado de ícones como Fernanda Montenegro e Sérgio Britto, em uma apresentação sem falas. No ano seguinte, ele contribuiu para a fundação do Teatro dos Sete, um marco na cena teatral brasileira na época, junto a outros nomes renomados como Gianni Ratto e Ítalo Rossi.

Paralelamente ao teatro, o artista começou sua carreira na televisão, atuando em teleteatros na TV Tupi. O reconhecimento como um dos galãs da telinha veio em 1964, quando protagonizou a novela “Marcados Pelo Amor”, na TV Record. Em 1966, ele foi o protagonista da novela “Redenção”, exibida na TV Excelsior, e em 1968, fez sucesso na novela “Legião dos Esquecidos”, onde contracenou com Regina Duarte. Essa parceria se repetiu em “Selva de Pedra” (1972), um dos maiores sucessos da TV Globo na época.

Francisco Cuoco consolidou sua presença na televisão ao interpretar papéis marcantes e memoráveis. Entre suas atuações mais icônicas estão o personagem Carlão, na novela “Pecado Capital” (1975), e Herculano Quintanilha, em “O Astro” (1977), ambos escritos pela renomada autora Janete Clair. Sua habilidade em trazer profundidade a seus personagens garantiu a ele um lugar de destaque no coração do público brasileiro.

O ator participou de diversas novelas que se tornaram verdadeiros clássicos da televisão nacional, como “O Clone” (2001), “Da Cor do Pecado” (2004), “América” (2005), “Duas Caras” (2008), “Passione” (2010), “A Vida da Gente” (2011) e “Sol Nascente” (2016). O último papel de Cuoco em uma novela foi na produção “Segundo Sol” (2018), confirmando sua longevidade e relevância no meio artístico até os últimos dias de sua vida.

Francisco Cuoco deixa uma legião de fãs e admiradores que sempre lembrarão de sua habilidade excepcional de atuar e de trazer emoção para cada uma de suas interpretações. Seu legado será sempre celebrado na história da televisão e teatro brasileiros, inspirando futuras gerações de artistas.

A lembrança do grande ator e o impacto que causou no Brasil serão eternamente mantidos vivos pelas obras que deixou e pelas memórias que criou entre amigos, familiares e a audiência que tanto o admirava.

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