Brasil, 19 de junho de 2025
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Padrasto agrediu enteada de 2 anos e alega surto emocional

Na cidade de Paranaíba, em Mato Grosso do Sul, um homem de 20 anos foi preso após ser flagrado por câmeras de segurança agredindo sua enteada de apenas 2 anos. O episódio chocou a comunidade e gerou grande repercussão nas redes sociais. O padrasto, durante depoimento à polícia, alegou que não costuma agir dessa forma e justificou a agressão afirmando que teve um “momento de surto”.

A investigação e os relatos da delegada

A delegada Eva Maira Cogo, responsável pela Delegacia de Atendimento à Mulher, informou que a mãe da criança confirmou a versão do homem, dizendo que nunca presenciou agressões dele contra a filha. Segundo a delegada, “ele disse que não é de bater na criança de forma nenhuma. A mãe ficou surpresa com o vídeo que mostrava a agressão”.

De acordo com as informações da polícia, a agressão aconteceu quando o homem e a criança estavam saindo de casa, indo em direção à residência da avó materna. A equipe policial foi alertada sobre o caso após a divulgação das imagens que mostravam o momento da agressão.

Impacto da violência familiar

Casos de violência contra crianças, como esse, trazem à tona um problema sério e muitas vezes negligenciado pela sociedade. A violência familiar não se limita apenas ao ato físico, mas também inclui situações de abuso emocional e psicológico que podem deixar marcas profundas nas vítimas, mesmo que não sejam visíveis. Especialistas alertam que a prevenção e o combate à violência familiar devem ser uma prioridade, com campanhas de conscientização e apoio às famílias.

A importância da denúncia

É crucial que a sociedade esteja atenta e disposta a denunciar casos de violência contra crianças. Há diversas linhas de apoio e serviços de proteção que podem ser acionados para garantir a segurança de crianças em situações de risco. Recursos como o Disque 100 e os Conselhos Tutelares têm a função de ouvir e encaminhar denúncias, promovendo a proteção da criança e a responsabilização dos agressores.

A delegada Cogo também lembrou que a colaboração da comunidade é fundamental para que esses casos não sejam silenciados. “As pessoas precisam entender que é um dever de todos proteger as crianças e denunciar qualquer ato de agressão que presenciem”, ressaltou.

Casos similares e a necessidade de atenção

Infelizmente, essa não é uma ocorrência isolada. Casos de agressões contra crianças têm sido divulgados com freqüência, levantando um alerta sobre a necessidade de uma mudança cultural que combata a permissividade em relação à violência dentro do lar. Estudos mostram que a violência dentro do ambiente familiar pode ter um impacto irrevogável no desenvolvimento emocional e psicológico das crianças, além de fomentar um ciclo de violência que pode se perpetuar por gerações.

É importante, portanto, que a sociedade busque formas de proteger e amparar as crianças, além de oferecer suporte às famílias em situação de vulnerabilidade. Programas de apoio psicológico e social devem ser incentivados e ampliados, garantindo que todos tenham acesso às ferramentas necessárias para a resolução pacífica de conflitos e ao desenvolvimento de relacionamentos saudáveis.

O futuro da criança agredida

Atualmente, a criança agredida está sob a proteção do sistema de assistência social, enquanto o caso do padrasto segue em investigação. A comunidade local expressou indignação e solidariedade à vítima, ressaltando a importância de um acompanhamento cuidadoso para garantir que ela receba o suporte necessário para sua recuperação.

O caso continua a ser investigado, e o agressor pode enfrentar severas consequências legais, conforme as leis brasileiras que visam a proteção de crianças e adolescentes.

Para mais detalhes sobre o caso, acesse a reportagem completa no Correio 24 Horas, parceiro do Metrópoles.

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