Brasil, 19 de junho de 2025
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Lula fala sobre reeleição em 2026: “Candidato para ganhar”

Presidente promete campanha competitiva se optar pela reeleição em 2026, exibindo confiança frente a possíveis adversários.

Às vésperas das eleições de 2026, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou que, caso decida concorrer à reeleição, será “candidato para ganhar”. Em entrevista ao podcast “Mano a Mano”, do cantor Mano Brown, Lula expressou sua confiança em enfrentar a “extrema direita”, citando nomes como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, como possíveis adversários.

A segurança de Lula diante da concorrência

Durante a conversa, o petista deixou claro que não teme as movimentações da oposição. “Pode procurar o candidato que eles quiserem, se eu for candidato é para ganhar as eleições”, afirmou. No entanto, ele não confirmou oficialmente sua candidatura. “Se estiver, no momento eleitoral, com a saúde que eu estou hoje, com a vontade que estou hoje e com a disposição que tenho, eu serei candidato para ganhar as eleições”, ressaltou.

Concorrência e desafios nas eleições

O presidente argumentou que a “extrema direita” busca um adversário capaz de disputá-lo em 2026, mas acredita que nenhum dos possíveis candidatos será capaz de superá-lo. Ele mencionou governadores como Tarcísio, Ratinho Júnior (governador do Paraná), Ronaldo Caiado e Romeu Zema (governador de Minas Gerais) como adversários, mas se mostrou cético em relação à capacidade deles de mobilizar o eleitorado.

“Quem quiser ganhar de mim vai ter que andar mais do que eu na rua, vai ter que fazer mais discurso do que eu na rua, vai ter que conversar mais com o povo do que eu e vai ter que fazer mais do que eu. Duvido que tenha alguém que seja capaz disso, pelo menos dos que estão aí”, disse o presidente.

Silêncio sobre Bolsonaro

Lula, no entanto, não mencionou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que se coloca como candidato, mas enfrenta inelegibilidade decorrente de decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Essa omissão pode ser estratégica, apontando para a percepção de Lula sobre a atual situação política e os possíveis candidatos da oposição. Ao não abordar diretamente Bolsonaro, Lula pode estar sinalizando que considera outros nomes mais relevantes para a disputa.

Críticas à gestão anterior

Durante a entrevista, o presidente também criticou seu antecessor, enfatizando que pretende conduzir sua campanha de maneira democrática. “Eu não vou fazer que nem o outro [Bolsonaro] e chorar, fica dentro de casa chorado, inventar o golpe, não”, disparou. Lula reflete sobre sua trajetória política, destacando que aceitou os resultados de três eleições que perdeu e espera que isso também ocorra quando ele vencer.

Perspectivas para o futuro

As declarações de Lula sobre a reeleição em 2026 são parte de sua estratégia para manter-se relevante no cenário político, onde a competição promete ser acirrada. Com uma base de apoio ainda robusta, o presidente pretende unir suas forças e posicionar-se como o candidato mais aprovado para o pleito que se avizinha. Ao afirmar que, se optar por concorrer, será para ganhar, ele coloca a pressão nas costas de seus potenciais concorrentes, que precisam se preparar para uma disputa acirrada.

À medida que as eleições se aproximam, as movimentações políticas devem intensificar. Lula tem pela frente o desafio de angariar cada vez mais apoio, não somente entre seus eleitores tradicionais, mas também diante de uma oposição que se mostra ávida por conquistar a Presidência da República novamente.

Independentemente do resultado das eleições de 2026, as declarações de Lula reafirmam sua confiança e determinação em participar ativamente do cenário político brasileiro.

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