O CEO da OpenAI, Sam Altman, afirmou que as ofertas bilionárias da Meta para atrair engenheiros da sua empresa são uma “loucura”. Em entrevista ao podcast Uncapped, ele revelou que a gigante da tecnologia chegou a oferecer bônus individuais de até US$ 100 milhões (cerca de R$ 549 milhões) e salários anuais no mesmo valor para convencer os profissionais a mudarem de empresa, o que, somado, ultrapassava R$ 1 bilhão por profissional, considerando a cotação atual do dólar.
Meta tenta reforçar seu setor de inteligência artificial com milhões
De acordo com Altman, a Meta abordou “muitas pessoas” da equipe da OpenAI na tentativa de fortalecer sua área de inteligência artificial. Apesar de reconhecer qualidades na Meta, ele afirmou que a empresa não se destaca pela inovação. “Há muitas coisas que respeito na Meta como empresa, mas não acho que seja uma empresa muito boa em inovação”, declarou.
Até o momento, a Meta não comentou publicamente as declarações do CEO da OpenAI. A empresa continua investindo bilhões de dólares no setor de IA, embora seja vista como uma concorrente que busca alcançar as líderes do setor, como OpenAI e Google.
Desempenho e estratégias de recuperação da Meta na IA
Recentemente, a versão mais atual do modelo da Meta, o Llama 4, lançado em abril, recebeu críticas por desempenho abaixo do esperado, principalmente na geração de códigos. Para recuperar espaço na disputa por talentos e tecnologia de ponta, a companhia tem apostado em parcerias estratégicas e contratações de destaque, incluindo a compra de parte da Scale AI, startup especializada em preparação de dados para treinamentos de IA generativa.
Além disso, a Meta trouxe profissionais de renome da Scale, como o CEO Alexandr Wang, refletindo a forte disputa por talentos no setor de inteligência artificial. Essas movimentações sugerem que, mesmo com ofertas bilionárias, convencer os principais profissionais continua sendo um desafio.
Perspectivas futuras na concorrência por talentos de IA
O episódio revela a intensidade da competição para liderar o setor de IA, com empresas investindo volumes elevados na contratação de engenheiros especializados. Mesmo assim, a inovação continua sendo um diferencial que, para Altman, a Meta ainda precisa desenvolver mais.
A disputa pelo topo do mercado de inteligência artificial deve se intensificar nos próximos anos, com as empresas buscando equilibrar investimentos financeiros com avanços tecnológicos de impacto global. A Meta, enquanto isso, aposta em alianças estratégicas e na contratação de talentos de destaque para tentar conquistar espaço entre os líderes do setor.