Brasil, 19 de junho de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Mais de 7 mil vidas salvas por remédio de reversão de aborto, aponta Heartbeat International

O medicamento de reversão do aborto já evitou a morte de mais de 7 mil bebês desde 2007, segundo dados da Heartbeat International.

Desde 2007, o remédio de reversão do aborto, fornecido pela rede Abortion Pill Rescue Network (APRN), salvou mais de 7 mil vidas de nascituros, segundo estimativas da organização pró-vida Heartbeat International. O marco foi divulgado em um artigo publicado no dia 12 de junho pela plataforma “Pregnancy Help News”.

Conquistas e crescimento das operações da APRN

Somente nos últimos sete meses, cerca de 1.000 vidas foram recuperadas, o que demonstra um aumento significativo no número de mulheres que buscam alternativas após iniciarem o aborto químico. O presidente da Heartbeat International, Jor-El Godsey, afirmou: “Não demorou um ano para atingir mais 1.000 vidas salvas, foi aproximadamente metade desse tempo. A equipe da APRN atingiu 7 mil mais rapidamente do que esperávamos.”

Segundo ele, desde novembro do ano passado, há um aumento notável no número de mulheres que procuram a rede na esperança de reverter o processo abortivo. “Este tipo de avanço mostra que mais pessoas estão se arrependendo ou sendo forçadas a reconsiderar a decisão de interromper a gravidez,” completou.

Como funciona o medicamento de reversão e sua aplicação

O remédio, conhecido como APR, serve para neutralizar os efeitos do medicamento mifepristona, que é o primeiro fármaco utilizado na prática do aborto químico. A mifepristona atua bloqueando a progesterona, hormônio essencial para a manutenção da gestação, privando o embrião de oxigênio e nutrientes.

Se a mulher tomou apenas a mifepristona e ainda não deu início às contrações provocadas pelo misoprostol, o remédio de reversão pode restabelecer os níveis de progesterona e salvar a vida do bebê. Muitas clínicas pró-vida oferecem esse tratamento, principalmente em centros de apoio à gravidez.

Dados e evidências científicas

A quantidade de vidas salvas é calculada por Heartbeat International com base em registros individuais das mulheres atendidas e em estimativas estatísticas. Segundo um estudo de George Delgado, diretor médico da Culture of Life Family Services e conselheiro na APRN, aproximadamente dois terços das mulheres que receberam progesterona após a mifepristona conseguiram dar à luz.

O estudo, publicado em 2018, revelou que mulheres que tomaram apenas a mifepristona tiveram uma taxa de nascimento entre 20% e 40%, confirmando a eficácia do método de reversão.

Perspectivas e resistência política

Apesar dos avanços, há forte resistência de setores políticos e jurídicos contrários ao uso da APR. Nos Estados Unidos, por exemplo, autoridades estaduais tentaram restringir o acesso ao medicamento ou mesmo impedir a sua divulgação.

Recentemente, o procurador-geral da Califórnia, Rob Bonta, processou Heartbeat International e centros de apoio à gravidez, alegando que as campanhas de reversão são fraudulentas e não possuem respaldo científico, conforme noticiado pela Catholic News Agency. Similarmente, em Nova York, ações judiciais buscaram estabelecer limitações similares às operações dessas clínicas.

Controvérsia e esperança de vidas salvas

Mulheres que tiveram suas vidas abortadas revertidas com sucesso defendem a eficácia do método. Mackenna Greene, que conseguiu salvar sua filha após iniciar um aborto químico, participou de ações judiciais contra a proibição da técnica em alguns Estados.

Por sua parte, especialistas como a médica católica Karen Poehailos afirmam que o procedimento é seguro e baseado em hormônio normal da gravidez. Ela já supervisionou mais de 80 tratamentos de reversão e continua acompanhando os casos de perto, ressaltando a segurança e a eficácia do método, usado há mais de 50 anos para reduzir riscos de abortos espontâneos e trabalho de parto prematuro.

O que vem pela frente

Apesar dos obstáculos políticos, o número de vidas salvas aumenta e há uma crescente demanda de mulheres que buscam reverter suas decisões iniciais. A Heartbeat International planeja continuar monitorando os resultados e defender sua atuação, enquanto organizações pró-vida reforçam a importância de oferecer alternativas seguras para gestantes em crise.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes