O Brasil continua na quarta posição no ranking mundial de juros reais, permanecendo acima de países como Colômbia, México e África do Sul, e abaixo de Turquia, Argentina e Rússia. Em maio, após o Banco Central elevar a taxa básica de juros (Selic) em 0,5 ponto percentual, o país passou a ocupar a segunda colocação neste ranking, com uma taxa de 14,75%.
Repercussões da alta da Selic na posição do Brasil
A decisão do Banco Central de aumentar a taxa de juros levou o Brasil de uma quarta para uma terceira posição no ranking, que mede as taxas de juros ajustadas pela inflação. Com isso, o país saiu de 14,25% para 14,75%, consolidando sua condição de maior penalidade financeira entre os principais mercados emergentes. Segundo dados publicados nesta quarta-feira (18), a Argentina, que ocupava a oitava colocação com uma taxa de 3,92%, subiu para a quarta posição, atingindo 6,70%.
Veja o ranking dos juros reais
Para conferir o ranking completo e a evolução das taxas de juros em diferentes países, acesse o artigo completo.
Contexto e perspectivas
A alta da Selic reflete a tentativa do governo de controlar a inflação e estabilizar a economia. Entretanto, taxas elevadas também aumentam o custo do crédito e podem desacelerar o crescimento econômico. Analistas avaliam que o cenário deve se manter delicado até que haja uma reversão na tendência inflacionária, com impacto direto na política monetária e nas perspectivas de investimentos estrangeiros.
Especialistas recomendam atenção às políticas econômicas futuras e às variações globais que podem alterar rapidamente o posicionamento do Brasil neste ranking.