Brasil, 19 de junho de 2025
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Banco Central sobe Selic para 15%, maior nível desde 2006

Aumento na taxa básica de juros busca controlar a inflação, atingindo 15%, o maior patamar em quase duas décadas, diz o Banco Central

O Banco Central anunciou nesta quarta-feira (18) o aumento da taxa Selic para 15%, o maior nível desde 2006. A decisão visa combater a alta da inflação, que tem pressionado o poder de compra dos brasileiros e desafiado a política econômica do país.

Selic em nível recorde desde 2006

A alta de 0,75 ponto percentual na taxa básica de juros reflete a preocupação do Banco Central com os indicadores inflacionários. Segundo a autoridade monetária, o aumento é necessário para conter a escalada dos preços e assegurar a estabilidade econômica.

“A decisão leva em conta as projeções de inflação e o cenário macroeconômico, buscando equilibrar o combate à inflação com a sustentabilidade do crescimento”, afirmou Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, em nota oficial. Veja detalhes no fonte original.

Impactos da elevação da taxa de juros

Repercussões na economia e no crédito

O aumento da Selic eleva os custos de financiamento, impactando empréstimos, financiamentos e o mercado imobiliário. Especialistas alertam que a medida pode desacelerar o consumo e o investimento, podendo gerar um efeito contracionista na economia.

Entretanto, a intenção do Banco Central é reduzir a pressão inflacionária, que atingiu 8,1% no acumulado de 12 meses, acima da meta oficial de 3,25%.

Perspectivas para os próximos meses

Analistas avaliam que o aumento deve continuar até alcançar um patamar que garanta o controle da inflação, possivelmente chegando a 15,5% no final do ano. O cenário, contudo, mantém-se incerto diante de fatores internacionais e da desaceleração global.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação deve persistir como principal desafio do governo e do BC nos próximos períodos.

Reações do mercado financeiro

Os investidores reagiram de forma mista à decisão, com alta na Bolsa de Valores e aumento nas taxas de títulos públicos. A expectativa é que o aumento na Selic possa refletir em menor crescimento econômico, mas também em maior segurança para as aplicações financeiras de renda fixa.

O Comitê de Política Monetária (Copom) reafirmou o compromisso de monitorar cuidadosamente os indicadores econômicos e ajustar a política monetária conforme necessário para manter a inflação sob controle.

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