Brasil, 21 de junho de 2025
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Simone Ashley é cortada de filme de Fórmula 1 e reacende debate sobre representatividade em Hollywood

Fãs e críticos foram surpreendidos recentemente com a notícia de que Simone Ashley, que havia sido anunciada como parte do elenco de F1: The Movie, teve seu papel drasticamente reduzido a uma participação rápida, sem diálogo, em uma das últimas edições do filme. A mudança gerou discussões sobre o tratamento de atores de cor em Hollywood e levantou questionamentos sobre a diversidade na indústria cinematográfica.

O que aconteceu com o papel de Simone Ashley em “F1: The Movie”?

Apesar de ter sido divulgada como uma das protagonistas do projeto, Simone Ashley foi vista nas gravações ao lado de Damson Idris, o que gerou expectativa sobre sua personagem. Em março, a atriz comentou com entusiasmo à revista Who What Wear que seu envolvimento no filme havia sido planejado por bastante tempo e que se sentia “muito grata” por participar do projeto. Contudo, em sessões de exibição exibidas na semana passada, fãs perceberam que seu papel foi reduzido a um mero erro de cena, sem fala e de poucos segundos.

Reação do elenco e do diretor

Joseph Kosinski, diretor do filme e de Top Gun: Maverick, confirmou que a personagem de Simone foi cortada na etapa final de edição. Em declarações ao People, Kosinski justificou a decisão com a necessidade de focar em certas tramas que se sobrepuseram, destacando ainda seu respeito e admiração pela atriz.

“Acontece em muitos filmes, onde você filma mais do que acaba usando. Houve duas ou três histórias que não entraram na versão final”, afirmou o diretor. Apesar da surpresa dos fãs, ele ressaltou que quer trabalhar novamente com Simone no futuro, elogiando sua talento multifacetado, incluindo sua habilidade como cantora.

Repercussão e debate sobre representatividade

A ausência de Simone Ashley na première mundial do filme, realizada ontem em Nova York, aumentou o clima de controvérsia. Além disso, usuários das redes sociais relembraram casos anteriores de atores de cor que enfrentaram marginalização em Hollywood, como Manny Jacinto, de Top Gun: Maverick, ou Ambika Mod, que publicou sobre sua carreira pós-“One Day”.

Na internet, diversas mensagens criticaram a indústria pelo tratamento dado aos atores negros e de outras minorias, destacando a importância de uma maior representatividade e respeito na produção de filmes

. Texto no Twitter trouxe exemplos de episódios semelhantes que reforçam a desigualdade no setor.

Perspectivas para o futuro de Simone Ashley

Até o momento, a atriz não pronunciou oficialmente sobre a sua saída do projeto, mas em entrevista à Elle nesta mês, ela comentou que seu papel foi “muito pequeno” e que, apesar do orgulho de participar do filme, a experiência foi única e difícil de repetir. “Acho que nunca mais farei algo assim novamente”, refletiu.

O episódio levanta questões sobre os direitos de atores de minorias em Hollywood e a necessidade de mudanças mais profundas na indústria, que muitas vezes marginaliza talentos de fora do padrão mainstream. A expectativa é que o tema continue em evidência, impulsionando novas conversas sobre diversidade e inclusão no cinema.

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