Brasil, 18 de junho de 2025
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Marjorie Taylor Greene chama Fox News de “propaganda” por apoiar guerras estrangeiras

Deputada critica a cobertura da mídia conservadora e questiona a justificativa dos EUA para envolver-se em conflitos internacionais

A deputada republicana Marjorie Taylor Greene, representante pelo estado da Geórgia, criticou nesta segunda-feira (26) canais de mídia de orientação conservadora, como Fox News e o New York Post, acusando-os de espalhar “propaganda” ao apoiar intervenções militares no Oriente Médio. Greene afirmou que a narrativa dessas plataformas tem como objetivo “brainwash” (lavar o cérebro) os americanos para aceitarem a participação do país em guerras no exterior.

Greene denuncia “propaganda” e defende o conceito de “America First”

Durante entrevista ao apresentador Matt Gaetz no programa do canal One America News Network, Greene declarou que “nós temos notícias de propaganda do nosso lado, assim como do lado esquerdo”, reforçando que a população americana foi enganada a acreditar que o envolvimento em conflitos com países como Irã e Israel é necessário para a sobrevivência dos Estados Unidos. Ela argumenta que “não é verdade” que o país precisa participar dessas guerras para se manter seguro.

“Não é anti-semita dizer que não queremos guerra contra o Irã ou qualquer outro país. Isso não é antissemita”, afirmou Greene, ressaltando sua posição contrária a uma possível intervenção militar e defendendo que a prioridade do Estados Unidos seja manter sua soberania — o popular “America First”.

Contexto das tensões envolvendo Israel e Irã

As declarações de Greene ocorrem após a operação militar de Israel, que atingiu uma instalação nuclear no Irã, matando importantes generais do país. Em resposta, o Irã lançou mísseis contra Israel. A repórter também criticou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que declarou que “de hoje até amanhã, pode ser a nossa vez em Nova York”. Greene interpretou essa fala como uma ameaça e alertou que uma guerra no Oriente Médio “puxará os Estados Unidos para trás em 20 anos”.

“Estamos observando uma escalada que pode envolver o mundo inteiro, mas o que precisamos é de paz, não de mais guerra”, afirmou Greene, reforçando sua oposição à participação americana no conflito. Ela destacou ainda que “Israel atacou primeiro, e por isso está recebendo retalição”, justificando sua postura contrária às ações militares israelenses e ao envolvimento dos EUA.

Reação às declarações de Netanyahu e o papel da mídia

Greene também criticou a postura do governo israelense e, especificamente, a declaração de Netanyahu, que pediu apoio mais ativo dos Estados Unidos na crise. “O que Netanyahu disse parece uma ameaça, e uma guerra na região vai destruir a nossa juventude e destruir a nossa economia”, alertou. A deputada reafirmou que sua posição é de total oposição a uma guerra e denunciou a cobertura enviesada da imprensa conservadora, acusando Fox News e o New York Post de promoverem “narrativas neoconservadoras”, que incentivam intervenções militares.

“Somos constantemente bombardeados por notícias de propaganda há décadas. Chega de ser manipulados por esses canais”, concluiu Greene. Ela reforçou a tese de que os Estados Unidos não precisam se envolver em conflitos no Oriente Médio para garantir sua segurança e que a prioridade deve ser proteger o interesse nacional, não ceder às pressões externas.

Implicações e perspectivas futuras

As declarações de Greene representam uma postura cada vez mais isolada na política americana, em um momento de alta tensão na região. A republicana afirmou que continuará defendendo o afastamento dos Estados Unidos de guerras desnecessárias, mesmo diante da pressão de aliados internacionais e da mídia conservadora. Analistas avaliam que esse discurso poderá influenciar a opinião pública e fortalecer o sentimento de pacifismo entre uma parcela dos eleitores norte-americanos.

Segundo especialistas, o debate sobre o envolvimento dos EUA em conflitos externos deve intensificar-se nas próximas semanas, especialmente com a possibilidade de mais ações militares na região. While the US government has not officially escalated its involvement, a retórica cada vez mais agressiva por parte de alguns políticos pode afetar as decisões futuras.

Para acompanhar os desdobramentos, continue atento às informações divulgadas pelos principais canais e fontes governamentais, buscando sempre uma análise equilibrada dos acontecimentos internacionais.

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