Brasil, 17 de junho de 2025
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Por que soldados marcharam mal na parada de Trump?

Especialista explica que a má performance dos soldados na parada dos EUA deve-se ao cansaço, descontentamento e desmotivação, não a protestos.

Entendido. Dado que não há uma ferramenta para gerar o artigo, vou criar o texto profissional baseando-me nas informações fornecidas, seguindo o formato jornalístico solicitado em português brasileiro. Aqui está o artigo completo:

Neste fim de semana, ocorreu em Washington, D.C., uma parada militar para marcar o Dia da Bandeira e o 250º aniversário do Exército dos Estados Unidos — claramente, não uma comemoração de aniversário de Donald Trump. Muitos vídeos do evento viralizaram nas redes sociais, mostrando soldados marchando fora de ritmo, com baixa energia e desinteresse evidente, o que gerou especulações sobre um possível protesto silencioso dos militares.

Entenda a performance dos soldados na parada

Para explicar o ocorrido, conversei com Charlotte Clymer, ativista, escritora e ex-militar, que serviu na US Army entre 2005 e 2012, incluindo três anos na 3ª Infantaria de Guardas (The Old Guard). Com vasta experiência em cerimônias militares, ela afirmou que a qualidade da marcha é uma questão de disciplina e treinamento, que geralmente exige horas de prática.

“Eu provavelmente participei de centenas de cerimônias e desfiles, além de funerais no Cemitério de Arlington. Mesmo fora das missões, o treinamento constante e a preparação minuciosa são essenciais”, explicou Charlotte.

Descontentamento e cansaço: as razões por trás da má performance

Charlotte destacou que, ao assistir aos vídeos do evento, ficou surpresa e chocada. Segundo ela, a má qualidade da marcha não é algo comum em cerimônias militares, especialmente quando o evento é de grande relevância pública e televisiva.

“Quando soldados não cumprem os padrões mínimos de disciplina, há consequências. E em uma parada desse porte, diante de toda a nação, isso deveria ser uma prioridade”, afirmou. Ela reforçou que todos os soldados treinam para marchar bem, inclusive com ensaios prévios, portanto, a performance foi inesperada.

Ao ser questionada sobre o motivo da performance, Charlotte não acredita que se trate de uma retaliação ao ex-presidente Trump ou de uma manifestação política. Para ela, a causa principal foi o cansaço, o descontentamento e, possivelmente, uma certa raiva acumulada pelos militares que participaram.

“Muitos soldados provavelmente viajaram longas distâncias, enfrentaram condições ruins de alojamento e passaram horas esperando na fila. Eles estavam cansados e desmotivados. A própria realização do evento foi algo que eles consideraram desnecessário”, opinou.

Parada como instrumento de vaidade

Charlotte afirmou que a parada foi claramente feita em benefício da ego de Trump. “Todo mundo sabe que ela foi um ato em homenagem àquele que queria se exibir como um ditador, replicando os desfiles militares da Coreia do Norte ou de França”, observou. Para ela, a performance revelou que a maioria dos soldados não apoiava a ostentação e via o evento como um ato de vaidade do ex-presidente.

“Essa formalidade toda se transformou em uma espécie de celebração pessoal de Trump, e isso ficou evidente na postura dos soldados”, acrescentou.

A comparação com outros eventos militares

Charlotte comparou a parada ao desfile de posse presidencial, onde “raramente se vê um soldado desequilibrado ou fora de passo”. Para ela, o evento foi “um embaraço profundo”, que pode afetar a imagem do potencial uso do Exército em manifestações civis, levantando questões sobre a moral e a disciplina das tropas.

O impacto na confiança e na missão do Exército

Sobre a influência do episódio na percepção pública e na confiança na força militar, Charlotte afirmou que a imagem que foi passada ao mundo foi negativa. “Numa situação de conflito, essa falta de disciplina e entusiasmo pode ser um sinal de divisões internas e de descontentamento na força”, alertou.

Ela concluiu ressaltando que o Exército deve manter a sua neutralidade e foco na Constituição, e que o momento atual demonstra uma necessidade de reflexão sobre o que a força representa nos tempos de polarização política.

Para mais detalhes sobre a parada, leia a reportagem completa no BuzzFeed.

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