A Economist Intelligence Unit revelou nesta semana as cidades mais habitáveis do planeta em 2025, com Copenhague, na Dinamarca, ocupando o primeiro lugar. A cidade superou Viena, que perdeu a liderança devido a recentes ameaças terroristas e questões de segurança na Áustria.
Ranking global: as 10 melhores cidades para viver em 2025
- Copenhague, Dinamarca
- Viena, Áustria
- Zurique, Suíça
- Melbourne, Austrália
- Genebra, Suíça
- Sydney, Austrália
- Osaka, Japão
- Auckland, Nova Zelândia
- Adelaide, Austrália
- Vancouver, Canadá
O levantamento considera fatores como segurança, educação, infraestrutura, saúde e proteção ambiental, utilizando dados estatísticos de várias fontes internacionais.
Impacto da segurança e critérios de avaliação
Copenhague alcançou a primeira colocação após a preocupação com segurança derrubar outras cidades europeias tradicionais. A cidade manteve sua pontuação máxima em segurança, infraestrutura e educação, apesar de desafios recentes enfrentados em regiões próximas.
Por outro lado, Viena perdeu sua posição de destaque após uma queda na avaliação de segurança, motivada por ameaças terroristas, que também impactaram o clima geral de estabilidade na Europa Ocidental. Segundo o relatório, a região como um todo viu uma redução na pontuação média de estabilidade, devido ao aumento dos atos criminosos e ataques terroristas.
Críticas ao método de classificação
No entanto, o ranking da Economist tem sido alvo de críticas, especialmente na Europa, onde questões sociais mais subjetivas, como discriminação e desigualdade, podem não ser refletidas pelos dados estatísticos. Na Dinamarca, por exemplo, uma nova lei que classifica bairros com mais de 50% de residentes não ocidentais como `guetos` foi considerada discriminatória por um assessor da União Europeia.
Apesar das controvérsias, o ranking é útil para apontar tendências globais. A região da Europa Ocidental, por exemplo, sofreu uma queda na média de sua qualidade de vida devido ao aumento da violência, enquanto cidades de outros continentes se destacaram por investimentos em saúde e segurança.
Cidades que mais receberam royalties e avanços regionais
Em outros rankings relacionados, cidades brasileiras como Maricá, Ilhabela e Macaé se destacaram por suas receitas de royalties de petróleo em 2023. Já em âmbito internacional, cidades como Al Khobar, na Arábia Saudita, tiveram avanços significativos ao investir na ampliação do acesso à saúde e educação, subindo para a 135ª posição no ranking global de habitabilidade.
Por sua vez, cidades como Damasco, na Síria, continuam enfrentando condições precárias, permanecendo na última posição, evidenciando o impacto da instabilidade política e social na qualidade de vida.
Perspectivas futuras
A expectativa é que o ranking continue a evoluir com novos investimentos em segurança, saúde e infraestrutura, refletindo esforços de países ao redor do mundo para melhorar as condições de vida de sua população. As cidades nórdicas permanecem como exemplos de estabilidade e bem-estar, enquanto regiões afetadas por conflitos e crises sociais continuam apresentando desafios a serem superados.
Para conferir o relatório completo e os detalhes do ranking, acesse o site da revista O Globo.