Nesta semana, Hillary Clinton fez uma publicação viral no Instagram, confrontando indiretamente afixação de Donald Trump por tamanhos de multidões. A ex-secretária de Estado lançou uma comparação visual entre o desfile militar de Trump e as manifestações contrárias à sua presidência em várias cidades americanas, usando apenas três palavras: “Compare and contrast” (Compare e contraste).
Clinton desafia a narrativa de Trump sobre o tamanho das audiências
Numa postagem com fotos lado a lado do evento militar e dos protestos, Clinton escreveu: “Compare and contrast scenes from yesterday in America” (Compare e contraste cenas de ontem na América). Na legenda, ressaltou a diferença entre o evento de Trump, que custou cerca de 45 milhões de dólares, e a participação maciça nas manifestações pacíficas contra seu governo, levando milhões de pessoas às ruas sob o lema “No Kings (Sem reis)”.
Reação e repercussões nas redes sociais
A resposta de Clinton foi amplamente comemorada por usuários, com muitos destacando a sutileza da crítica. Uma internauta comentou: “A shade de tudo isso!”, referindo-se ao termo em inglês que significa uma crítica indireta ou uma provocação sutil. Outra pessoa afirmou: “Eu te amo por fazer isso, Hillary!”.
Contexto político e implicações
O episódio reforça o histórico de Clinton em usar frases de efeito e analogias inteligentes para desafiar discursos e atitudes de Trump. A insistente obsessão do ex-presidente com multidões, muitas vezes, é motivo de piadas e memes na internet, além de ter sido alvo de comentários públicos por figuras como Barack Obama.
Especialistas avaliam que a postura de Hillary nesta ocasião reforça sua habilidade de manter o tom crítico sem perder o estilo político sutil, além de evidenciar a polarização no cenário atual dos Estados Unidos.
Impacto nas campanhas e na opinião pública
Embora a imagem de Trump continue a ser trabalhada por seus apoiadores, a reação de Hillary sugere uma estratégia de manter o argumento de que há uma significativa desconexão entre o ex-presidente e a maioria da população, representada pelos protestos massivos ocorridos na mesma semana.
Analistas políticos apontam que episódios assim ajudam a consolidar a narrativa de que o apoio popular de Trump é uma questão de percepção, e não apenas de tamanho de multidões.