A Invepar, controlada pelos fundos de pensão de estatais como Previ, Petros e Funcef, conseguiu uma trégua de 15 dias, prorrogáveis por mais 15, para negociar suas dívidas com credores. O “standstill” foi celebrado justamente no último dia de validade da liminar que, no mês passado, concedeu proteção à empresa contra ações judiciais até que ela solicitasse recuperação judicial.
Contexto do acordo e sua importância
O acordo de “standstill”, o período durante o qual credores e a Invepar irão dialogar, serve como uma pausa nas ações judiciais para tentar reequilibrar as finanças da companhia. Segundo fontes próximas às negociações, o período deve ser utilizado para discutir alternativas de pagamento e evitar uma situação mais drástica, como a recuperação judicial.
Origem da crise e tentativa de evitar a recuperação judicial
A crise da Invepar teve início quando a Mubadala, credora da companhia, pediu o vencimento antecipado de dívidas devido ao não pagamento de obrigações previstas. Como resposta, a empresa recorreu ao Judiciário, buscando proteção temporária contra os credores, o que levou à liminar concedida no mês passado.
Repercussões e próximos passos
O acordo de “standstill” demonstra a tentativa da Invepar de ganhar tempo para uma solução negociada e manter sua operação saudável. A prorrogação do prazo será fundamental para evitar uma crise mais severa, como a recuperação judicial, que poderia afetar setores estratégicos vinculados às estatais vinculadas ao controle acionário.
Segundo especialistas do mercado financeiro, essa estratégia pode ser um passo importante para a retomada do equilíbrio financeiro da companhia. “É uma oportunidade de ganhar tempo e buscar uma saída negociada que seja viável para todas as partes”, avalia Ana Paula Ribeiro, especialista em recuperação de empresas.
Mais detalhes sobre a negociação e seus desdobramentos podem ser acompanhados no fonte original.