Brasil, 17 de junho de 2025
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Casal é preso por golpes com imagens de crianças com câncer

Suspeitos utilizavam fotos de crianças doentes para arrecadar dinheiro em campanhas falsas na internet desde 2022.

Policiais civis do Distrito Federal e do Espírito Santo prenderam, na última sexta-feira (13), um casal suspeito de aplicar golpes na internet utilizando imagens de crianças com câncer. A ação ocorreu no Riacho Fundo I, e os detidos fazem parte de um grupo que criava vaquinhas virtuais falsas, se aproveitando da boa vontade dos doadores.

Crianças como alvos de fraudes

Os golpistas se especializavam em pesquisar campanhas legítimas de arrecadação para crianças diagnosticadas com doenças graves, como o câncer. Por meio de uma técnica de engenharia social, eles usavam imagens de crianças já em campanhas reais para criar perfis falsos e lançavam suas próprias vaquinhas na internet, sem a intenção de repassar qualquer quantia às famílias necessitadas. Foi assim que conseguiram enganar diversos doadores, acumulando uma soma considerável em dinheiro através das falsas doações.

Investigação e prisões

A investigação pelas Delegacias de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) do DF e do Espírito Santo começava após a descoberta de uma vaquinha falsa que usava a imagem de uma menina de 6 anos do Espírito Santo, que tinha sido diagnosticada com câncer e faleceu pouco tempo depois. A partir de rastros digitais e ações de monitoramento, os investigadores conseguiram identificar os líderes do grupo: um homem de 21 anos e uma mulher de 22, que foram presos no dia 13 de junho.

Impacto financeiro dos crimes

Segundo as apurações, os criminosos aplicavam golpes desde 2022. Com o dinheiro obtido das doações fraudulentas, abriram comércios e compraram veículos de luxo, perpetuando ainda mais suas ações ilícitas. É um lembrete sombrio da vulnerabilidade de sistemas de arrecadação online, onde pessoas de boa-fé podem ser facilmente enganadas.

Confissões e continuidade das investigações

Aos serem interrogados pela Polícia Civil, o casal confessou a autoria dos crimes, detalhando como operavam para enganar os doadores. No entanto, a investigação continua, com a polícia buscando por outros integrantes do grupo, uma mulher ainda permanece foragida, levantando a expectativa de que mais informações relevantes possam surgir na sequência do caso.

Reações e reflexões

Esses casos não apenas trazem à tona a ingenuidade dos doadores, que muitas vezes agem movidos por compaixão, mas também levantam questões importantes sobre a segurança na coleta de doações pela internet. Para muitos, esse tipo de fraude não apenas causa um prejuízo financeiro, mas também acaba por distrair e minar a confiança nas plataformas legítimas de arrecadação.

As consequências emocionais de tais fraudes são devastadoras para as famílias que realmente precisam de ajuda. O uso manipulativo de imagens de crianças doentes, como uma ferramenta de engano, é considerado particularmente chocante e cruel, uma transgressão ética que deve ser amplamente denunciada.

Conclusão

Enquanto as investigações seguem, a comunidade e as autoridades precisam se unir para garantir que campanhas de arrecadação na internet sejam realizadas com transparência e ética. A conscientização e a educação sobre como identificar campanhas legítimas podem ser ferramentas valiosas na luta contra fraudes como essa. A tragédia de crianças que enfrentam doenças graves não deve ser explorada para ganhos financeiros ilícitos.

Esse caso nos ensina a importância de continuar vigilantes e críticos em relação às doações online, assegurando que nosso auxílio chegue às famílias que realmente precisam de apoio. O enfrentamento a este tipo de crime não é apenas uma questão de justiça legal, mas de humanidade e respeito à vida.

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