Brasil, 18 de junho de 2025
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Neonazistas atacam três pessoas em cinco dias em Portugal

Grupo neonazista realiza uma sequência de violência no país, incluindo agressões em Lisboa, Porto e Guimarães, com vítimas de diferentes opiniões.

Ao longo de cinco dias, ataques de indivíduos ligados a grupos neonazistas ocorreram em várias regiões de Portugal, mostrando uma escalada de violência motivada por ódio de origem nacionalista. O episódio mais recente aconteceu em Guimarães, conhecido como berço do país, no último sábado.

Violência crescente em diferentes regiões de Portugal

Em Guimarães, Ricardo, ativista antifascista de esquerda, relatou ter sido agredido por um homem ligado a grupo nacionalista, sofrendo fratura no maxilar e um olho roxo. “Esta situação já se arrasta há um ano. Já tinha sido alvo de ameaças por parte deste grupo”, relatou Ricardo em um vídeo divulgado na imprensa.

Outros episódios de violência ocorreram em Lisboa e no Porto. Em Lisboa, o ator português Adérito Lopes foi agredido por neonazistas enquanto se preparava para uma encenação de uma peça baseada em Luís de Camões, no Dia de Portugal. No Porto, voluntárias de uma instituição que distribui alimentos a moradores de rua também foram atacadas pelos mesmos grupos, que expressaram revolta contra a assistência a imigrantes.

Expansão da ultradireita e exposição dos grupos neonazistas

Essas agressões refletem uma nova fase de expansão da ultradireita anti-imigração no Parlamento português e uma maior visibilidade desses grupos. “Esta malta (grupo) se sente impune, completamente validada com o passar dos últimos tempos”, comentou Ricardo.

Resposta do governo e críticas

Apesar do aumento da violência, o governo português vem sendo alvo de críticas por sua postura diante do fenômeno. Segundo relatos, um capítulo dedicado à ameaça da extrema-direita foi removido do relatório anual de segurança do país, o que tem gerado preocupação com a falta de ações eficazes contra o crescimento do extremismo.

Cenário atual e desafios futuros

Especialistas alertam que a crescente violência coloca Portugal diante de um desafio crescente de combate ao discurso de ódio e grupos extremistas. A evolução dos ataques reforça a necessidade de políticas públicas mais firmes para garantir a segurança de todas as comunidades e promover o combate à intolerância no país.

Para mais detalhes sobre esses episódios, leia a matéria completa no O Globo.

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