Brasil, 16 de junho de 2025
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Julgamento de advogada envolvida em assassinato é adiado em Santos

Defesa solicita adiamento por ausência de testemunhas; mulher responde ao processo em liberdade.

O julgamento da advogada Luciana Mauá de Almeida Marnoto, acusada de envolvimento na morte do companheiro Sérgio Armando Gomes Ferreira em 2019, foi adiado devido a um pedido da defesa. O caso, que causou grande repercussão na cidade de Santos, no litoral de São Paulo, se arrasta há quase seis anos, e Luciana continua respondendo ao processo em liberdade.

Entenda o caso

O crime ocorreu no dia 14 de novembro de 2019, no bairro Embaré, quando Luciana chegou à residência de Sérgio e o encontrou morto, com várias stab wounds. O filho dela, Guilherme Marnoto de Alvarenga, confessou a autoria do homicídio e foi condenado a 16 anos em abril de 2023, embora tenha interposto um recurso contra a sentença. A investigação da Polícia Civil, no entanto, apontou que Luciana e um amigo, Gabriel Marraccini Henrique Lopes, estariam envolvidos no planejamento do crime.

A desavença judicial

O julgamento estava marcado para ocorrer no dia 11 de junho, mas a defesa de Luciana solicitou um adiamento, justificando que testemunhas essenciais para a elucidação do caso não poderiam comparecer. O advogado Paulo de Jesus, que representa Luciana, disse que a presença dessas testemunhas é crucial, dado que se trata de um caso com grande complexidade e repercussão. Ele destacou que o magistrado acatou o pedido e uma nova data ainda será definida.

A defesa busca justiça

Luciana, que nega qualquer envolvimento no homicídio, está confiante de que o Tribunal de Justiça de Santos reconhecerá sua inocência. O advogado da mulher espera que o depoimento das testemunhas possa esclarecer a situação. Ele afirmou que “não há como realizar um julgamento sem a presença de provas fundamentais”.

Por sua vez, o advogado de Gabriel, Armando de Mattos Júnior, também defende a inocência de seu cliente, ressaltando que ele não teve participação no crime. A expectativa é que ambos os réus consigam provar sua inocência através do testemunho que ainda será ouvido em futuro julgamento.

Investigação e evidências

Após uma rigorosa investigação, a Polícia Civil concluiu que Luciana poderia ter induzido seu filho a cometer o assassinato, com a intenção de obter benefícios financeiros, como a aposentadoria da vítima. Apesar de ter sido descartada a hipótese de que Luciana estivesse presente na cena do crime, a polícia encontrou indícios de que ela teria, posteriormente, realizado saques com o cartão da vítima, em conluio com Guilherme.

Implicações para o futuro

A situação se torna ainda mais complexa com o envolvimento de Gabriel, que foi flagrado em imagens de câmeras de segurança junto com Guilherme, momentos após o crime, o que eleva as suspeitas sobre sua participação no planejamento e execução do homicídio.

À medida que o caso avança, a pressão sobre a justiça em Santos aumenta. O público e a mídia local aguardam ansiosamente por novos desenvolvimentos e pela data do novo julgamento. Para muitos, essa é uma oportunidade de ver a aplicação da justiça em um caso que abalou a cidade e tocou a vida de muitas pessoas.

Considerações finais

O adiamento do julgamento levanta questões sobre a celeridade do sistema judicial brasileiro e sobre como casos complexos como este devem ser tratados. A defesa, enquanto isso, continua a buscar seus direitos, insistindo na importância de que todas as peças do quebra-cabeça sejam cuidadosamente examinadas antes da definição do destino dos réus. O desfecho ainda está por vir, e o caso continua a reverberar na sociedade.

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