Brasil, 17 de junho de 2025
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Os maiores furos de roteiro em filmes e séries que desafiam a lógica

Das águas de A Quiet Place às histórias de Harry Potter, confira os maiores furos de roteiro que desafiam nossa compreensão.

Ao assistir a filmes e séries de sucesso, muitos espectadores se deparam com detalhes que parecem incoerentes ou totalmente inverossímeis, chegando a tirar a imersão da história. Desde personagens que deixam objetos perigosos no caminho até universos onde regras de física e lógica são violadas, esses furos de roteiro geram dúvidas difíceis de aceitar.

Furos clássicos em filmes de terror e ação

Um exemplo famoso é o lacônico filme A Quiet Place, onde uma criança pisa numa Nail e ninguém nota o perigo por meses. Como ninguém limpou ou cobriu aquela ponta de prego antes? Além disso, há a questão da impressão do jornal, que acontece minutos após uma invasão alienígena, o que não faz sentido, já que a impressão de jornais é barulhenta e levaria tempo para produzir uma cópia.

No universo de filmes de guerra e ação, como em Velozes & Furiosos, muitas cenas desafiam as leis físicas, como carros dando saltos impossíveis ou fugas de explosões sem ferimentos. As regras da física parecem não importar quando o objetivo é criar cenas de efeito espetáculo.

Incoerências em mundos mágicos e universos fictícios

Em Harry Potter, a troca de aliança do Vassouras do Elder Wand é um dos maiores mistérios. Harry nunca pega a varinha de Malfoy, nem remove a arma do cadáver de Dumbledore, mas a narrativa sugere mudanças de lealdade sem explicação convincente.

Na animação Tangled, a rotina de Rapunzel parece contrassenso: ela tem uma torre com cozinha, cama e uma porta escondida, acessível apenas por Rapunzel usar seu cabelo mágico. Como ela conseguiu montar toda essa estrutura sem que Gothel percebesse? E a questão de como ela ainda consegue manter o cabelo limpo e sem nós também é um ponto que desafia a lógica.

Furos em séries de TV e narrativas contemporâneas

O universo de The Last of Us

Numa cena marcante, a solução de usar canisters de gás perto de uma parede de madeira parece suicida, dado o risco de fogo ou explosão. Além disso, a presença de spores terrestres, que deveriam estar em vários locais infectados, aparece apenas em uma única área, parecendo uma escolha conveniente para a narrativa.

Severance que desafia o tempo

Na série Severance, o fato de Outie Mark nunca mencionar Petey, mesmo após tudo que aconteceu, soa estranho. Por que ele não usou essa figura para reforçar sua alegação contra a reintegração? Outro ponto absurdo é a lentidão do processo de reintegração, que parece uma decisão do roteiro e não um problema de narrativa.

Ficções científicas e universos paralelos

Na série Lobisomem e outros universos de super-heróis, há questões sobre a existência de filhos e suas origens quando seus pais supostamente nunca deveriam ter existido. Como as linhas temporais podem ser alteradas e os personagens permanecem vivos? São brechas que desafiam a lógica do próprio conceito de viagem no tempo.

Questionamentos sobre magia e artefatos

Na saga Harry Potter, a troca de lealdade do Vassouras do Elder Wand é um dos maiores mistérios, com pontos pouco explicados. Harry não usa a varinha de Malfoy nem realiza um duelo para conquistá-la, apenas a toma após a morte de Dumbledore, o que suscita dúvidas sobre o funcionamento de sua magia.

Inconsistências em filmes de super-heróis e blockbusters

Em Vingadores: Endgame, é questionável como os heróis ignorem o risco de se dispersar durante o combate final — como Hawkeye e Yelena, por exemplo — e como nenhum deles tenta alertar os outros sobre a ameaça iminente. Além disso, o fato de Fury nunca tentar entrar em contato com Carol Danvers antes do fim dá a impressão de uma negligência narrativa.

Furos em produções de suspense e mistério

Em séries como Sherlock, a maneira como Sherlock finge sua morte é cheia de inconsistências, e sua ausência prolongada sem uma razão convincente, além da falta de confirmação do verdadeiro plano, tornam essa solução pouco crível. Já em Revenge, a sobrevivência de Sammy após quase duas décadas de desaparecimento é um ponto pouco explicado, que desafia a lógica da narrativa.

Conclusão: por que esses furos importam?

Embora muitos desses furos possam parecer detalhes insignificantes, eles prejudicam a imersão e a suspensão da incredulidade do público. Cada história tem suas regras, e quando essas regras são quebradas sem explicação, a experiência se torna menos convincente. Mesmo assim, esses momentos continuam alimentando discussões entre fãs e críticos, lembrando-nos que até nas melhores produções, a lógica pode ficar de lado por um efeito dramático ou por uma conveniência narrativa.

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