Guanizações de São Paulo e Goiás confirmaram neste fim de semana a ocorrência dos primeiros focos de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) neste ano. Os registros não envolvem aves comerciais, minimizando o risco de impacto nas exportações de carnes e ovos, diferentemente do que ocorreu no Rio Grande do Sul.
Casos de influenza aviária em aves silvestres e de subsistência
Em São Paulo, o foco foi registrado em uma ave silvestre, uma marreca-caneleira, na região central de Diadema. Segundo o governo local, “trata-se de um caso isolado, em ave silvestre migratória, sem qualquer relação com granjas comerciais ou produção de alimentos”.
A Defesa Agropecuária de São Paulo informou que não há estabelecimentos avícolas comerciais no raio de 10 quilômetros da ocorrência. Além disso, serão realizadas ações de vigilância epidemiológica na área, com o objetivo de monitorar mortalidade de aves e sintomas compatíveis com a influenza aviária. Serão realizadas ações de educação sanitária para orientar os moradores locais.
O governo destacou que o consumo de aves e ovos não transmite a doença e pediu que a população siga as orientações do Serviço Veterinário Oficial (SVO) e evite manipular aves com sinais clínicos.
Casos em aves de subsistência em Goiás
No estado de Goiás, o caso foi localizado em aves de subsistência no município de Santo Antônio da Barra, na região sudoeste. A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) informou que a suspeita foi comunicada na última segunda-feira, após relatos de mortes de aproximadamente 100 galinhas. Os animais apresentaram sinais como asas caídas, secreção nasal, dificuldade respiratória, diarreia, edema de face e comportamentos atípicos.
As ações emergenciais incluem vigilância em um raio de 10 quilômetros ao redor do foco, monitoramento do trânsito de aves, ovos e materiais avícolas, restrição de movimentações, reforço nas barreiras sanitárias, suspensão temporária de feiras e exposições de aves vivas na região afetada e ações de educação sanitária.
Perspectivas de controle e impacto na saúde pública
Especialistas avaliam que as medidas adotadas pelos governos de São Paulo e Goiás são essenciais para evitar a expansão da doença e proteger tanto a saúde animal quanto a pública. As ações preventivas reforçam a importância do monitoramento e da vigilância constantes em toda a cadeia de aves, especialmente em áreas próximas a aves silvestres.
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