O Irã iniciou uma ofensiva de retaliação contra Israel nesta sexta-feira, após advertências de que pagaria um “preço pesado” pelos ataques anteriores a alvos militares, civis e instalações nucleares. A ação inclui o envio de mais de 100 drones em direção ao território israelense, segundo o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Effie Defrin.
Escalada de ataques e respostas militares
Conforme relatado pelo Times of Israel, todos os sistemas de defesa aérea de Israel têm operado para interceptar as ameaças, e as horas devem permanecer difíceis. “Esta é uma situação diferente do que já enfrentamos. Precisamos de resiliência e paciência”, afirmou Defrin.
Medidas de segurança e impacto na região
Em retaliação, as autoridades israelenses cancelaram uma parada do Orgulho de Jerusalém prevista para sexta-feira. Além disso, o Conselho de Segurança Nacional de Israel alertou seus cidadãos no exterior para tomarem precauções, ante a possibilidade de ataques contra alvos judeus e israelenses globalmente. O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, antecipou uma resposta “imediata” de Teerã às operações militares.
Na região, países como Jordânia, Iraque e Israel fecharam seus espaços aéreos devido à “escalada militar”, conforme comunicaram. Jordânia, por exemplo, anunciou o encerramento de seu espaço de voo em reação ao aumento de tensões.
Contexto e possíveis desdobramentos
A evacuação de diplomatas americanos na região, incluindo Israel, foi acelerada pela preocupação de uma escalada maior do conflito. O Departamento de Estado dos EUA solicitou que funcionários e suas famílias se protejam, enquanto a situação de insegurança aumenta.
Especialistas avaliam que a escalada pode ter repercussões globais, com riscos de intensificação do conflito no Oriente Médio. “A resposta do Irã evidencia uma estratégia de retaliação que pode ampliar o confronto na região”, comenta a analista internacional Ana Paula Moreira.
Perspectivas para os próximos dias
Autoridades militares e diplomáticas aguardam novas ações e possíveis negociações para evitar uma guerra aberta. O conflito permanece em um momento crítico, com possibilidades de prolongamento de uma crise de alto impacto regional e global.