Brasil, 10 de junho de 2025
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Dólar atinge menor valor desde outubro com expectativa de pacote fiscal

O dólar encerrou a sessão próxima de R$ 5,56, refletindo a expectativa pelo anúncio de medidas fiscais no Brasil nesta semana

O dólar comercial fechou nesta segunda-feira (9) a R$ 5,563, uma queda de 0,14%, atingindo o menor valor desde 8 de outubro. A moeda alternou altas e baixas ao longo do dia, chegando a R$ 5,60 pela manhã, e caiu para R$ 5,55 no fim da tarde, consolidando a estabilidade com leve baixa.

Aclive na cotação do dólar e perspectiva de pacote fiscal

Com o desempenho desta segunda, a cotação do dólar acumula uma queda de 2,74% em junho e uma redução de 9,99% em 2025. A expectativa pelo anúncio das medidas do governo para ajustar a arrecadação, incluindo o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), influenciou a forte movimentação no mercado cambial. Segundo o Ministério da Fazenda, o ministro Fernando Haddad informou que as novas medidas, a serem anunciadas nesta terça-feira (10), incluem o aumento da taxação sobre empresas de apostas virtuais, da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das fintechs, além do fim das isenções para Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA).

Reação do mercado de ações e postura do Congresso

Apesar da alta no dólar, o índice Ibovespa, da B3, fechou em 135.699 pontos, uma queda de 0,3%. O índice chegou a cair 1,42% na manhã, mas recuperou terreno durante a tarde, permanecendo no menor nível desde 7 de maio. A semana tem sido marcada por receios em relação às medidas de arrecadação e ao impacto fiscal para o mercado.

Debate sobre o avanço das medidas fiscais

Na tarde desta segunda, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), destacou que não há compromisso do Congresso em aprovar todas as propostas de elevação de impostos. Ele solicitou a inclusão de mais medidas de corte de gastos na agenda do Legislativo, além das elevações tributárias planejadas, buscando equilibrar o impacto fiscal e evitar efeitos negativos na economia.

O governo afirma que o pacote é essencial para reforçar a arrecadação diante do cenário fiscal, enquanto o Congresso debate o ritmo e a composição das medidas. A expectativa é de que as mudanças possam preparar o terreno para uma recuperação gradual da economia brasileira, que enfrenta desafios atuais.

*Com informações da Reuters

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