Brasil, 9 de junho de 2025
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Funcionários de creches paralisam atividades em Rio Preto

Após atrasos salariais, creches suspendem aulas e pais são informados da situação, afetando diversas crianças na cidade.

Na manhã desta segunda-feira (9), diversas creches em São José do Rio Preto (SP) enfrentaram uma situação inesperada: a suspensão das aulas. A razão? A paralisação dos funcionários terceirizados, que alegaram não receber seus salários. O impasse gerou transtornos para os pais, que, sem avisos prévios, se viram obrigados a levar seus filhos de volta para casa, afetando a rotina das famílias.

A situação nas creches

Em meio a essa paralisação, duas creches — a Ana Mendes Oliveira Castro e a Dr. Mário Moraes Altenfelder Silva — foram diretamente impactadas. Na manhã de hoje, os pais se depararam com a falta de funcionários para receber as crianças. Ao total, são aproximadamente 1,4 mil trabalhadores que atuam em creches, escolas e unidades de saúde no município, que decidiram pela paralisação em protesto aos atrasos salariais, que vêm se acumulando desde o início da semana passada.

Motivações por trás da paralisação

Os funcionários, em sua nota enviada à reportagem, relataram a angústia que vivenciam diante da indefinição sobre o pagamento. “Apesar da tentativa de última hora de evitar a paralisação, não recebemos o pagamento nem qualquer garantia formal, apenas pedidos informais para que sigamos trabalhando sem salário”, afirmaram. Essa situação evidencia uma falta de comunicação e planejamento que afeta diretamente o atendimento à comunidade.

Resposta da Secretaria de Educação Municipal

A Secretaria de Educação Municipal se pronunciou a respeito da paralisação, informando que a empresa responsável pelos trabalhadores terceirizados não apresentou a Certidão Negativa de Débitos atualizada, um documento necessário por lei para que o repasse dos salários seja realizado. Em resposta ao impasse, a secretaria anunciou que a partir desta segunda-feira, os pagamentos seriam feitos diretamente nas contas dos profissionais afetados. Contudo, não foi divulgada a quantidade exata de escolas que sofreram com a paralisação.

Impacto na rotina das famílias

A suspensão das aulas nas creches traz à tona um grande desafio para muitas famílias que dependem desses serviços para a rotina diária. As crianças, que esperavam um dia normal de estudos, foram novamente surpreendidas por uma situação de crise. Pais têm demonstrado preocupação e dificuldade em conciliar suas obrigações profissionais com a necessidade de cuidar de seus filhos fora do ambiente escolar.

Conclusão

O fenômeno da paralisação dos funcionários terceirizados nas creches de Rio Preto revela uma realidade preocupante que afeta não apenas os colaboradores, mas também as famílias que dependem das instituições educacionais. Enquanto as soluções não se concretizam e os pagamentos pendentes são regularizados, a angústia e a incerteza permanecem no ar, exigindo uma resposta rápida e eficaz das autoridades competentes. O episódio destaca a importância de um diálogo transparente entre as partes envolvidas para evitar que situações semelhantes aconteçam no futuro.

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